Cintura Fina: da correnteza ao remanso
DOI:
https://doi.org/10.14393/artc-v23-n42-2021-61866Resumo
José Arimateia Carvalho da Silva, que futuramente viria a ser conhecida como Cintura Fina, nasceu em Fortaleza em 1933. Décadas de sua trajetó- ria, entre o período em que já estava vivendo em Belo Horizonte (1953) até o ano de sua morte (1995), em Uberaba, emergem como recorte temporal do livro Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte. Seu autor, Luiz Morando, doutor em Literatura Comparada pela UFMG, leva adiante um percurso de pesquisa, iniciado em 2002, sobre a memória LGBTQI+ em Belo Horizonte. Em Paraíso das maravilhas: uma história do crime do parque1, dedicou-se à pesquisa sobre o assassinato de um homossexual, ocorrido em 1946, na capital mineira, no Parque Municipal Américo René Gianetti, denominado à época, por seus frequentadores homossexuais, “Paraíso das maravilhas”. Os desdobramentos desse episódio foram investigados por Morando de maneira que, para além de uma mera narrativa sobre um crime de “natureza homoeró- tica”, resultou em um estudo mais amplo e profundo sobre “uma possível compreensão de formas de sociabilidade e de representação social homoerótica em Belo Horizonte nas décadas de 40 e 50 do século XX”.
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Referências
MORANDO, Luiz. Paraíso das maravilhas: uma história do crime do parque. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2008.
MORANDO. Luís. Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte. Uberlândia: O Sexo da Palavra, 2020.
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