O cangaço e a literatura popular em versos: a tradição na pós-modernidade

Autores

  • Antônio Fernando de Araújo Sá

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v22-n41-2020-58648

Palavras-chave:

literatura popular em versos, cangaço, representação

Resumo

Ao analisar as representações do cangaço na literatura de folhetos, este artigo lança-se ao desafio de estabelecer um diálogo entre tradição e pósmodernidade, com o objetivo de romper com certa leitura arcaica ou quase medieval dessa produção literária. Como arena de consentimento e resistência, os folhetos foram forjados em consonância com determinada ideia essencialista de cultura popular, moldada no final do século XIX e primeira metade do século XX, formadora de um imaginário-base, reinventado na segunda metade do século XX e início do XXI. Ao contrário daquela leitura arcaizante, abordamos a capacidade de renovação e permanente absorção de narrativas, de linguagens, de imaginários, especialmente com relação à cultura de massa e das tecnologias digitais, reveladora dos processos de resistência, mas também de conformismo, das culturas populares no Brasil.

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Biografia do Autor

Antônio Fernando de Araújo Sá

Doutor em História pela Universidade Federal de Brasília (UnB). Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Autor, entre outros livros, de Entre sertões e representações: ensaios e estudos. São Paulo: Liber Ars, 2020. 

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Publicado

2020-12-26

Como Citar

de Araújo Sá , A. F. . (2020). O cangaço e a literatura popular em versos: a tradição na pós-modernidade . ArtCultura, 22(41), 148–163. https://doi.org/10.14393/artc-v22-n41-2020-58648

Edição

Seção

Artigos