A representação alegórica do Estado em Debret e Pedro Américo
DOI:
https://doi.org/10.14393/artc-v22-n41-2020-58642Palavras-chave:
arte no Brasil (séculos XIX e XX), pintura alegórica, representação do EstadoResumo
O artigo propõe uma análise iconológica comparada de duas pinturas alegóricas dedicadas à representação do Estado, realizadas em diferentes momentos de busca de consolidação de uma nova ordem política, após rupturas institucionais: o pano de boca para o teatro da corte do Rio de Janeiro na noite de gala da coroação de Pedro I, de Jean-Baptiste Debret, de 1822; e Paz e concórdia, de Pedro Américo, alegoria-exaltação esboçada em 1895 e vendida ao Ministério das Relações Exteriores em 1903, depois de tentativa de exposição no salão parisiense de 1900. Enquanto a obra de Debret procurou representar elementos que seriam característicos do Estado brasileiro, inclusive a diversidade étnica, a tela de Pedro Américo, como alegoriacoringa, representou conceitos universais e conteúdo nacional adaptável.
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