A janela de Carolina e o espelho de Lindoneia: duas antimusas de um mundo que se desagrega

Autores

  • Marcos Napolitano

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v20-n37-2018-47251

Resumo

Este artigo visa analisar, a partir de uma perspectiva histórica, duas canções dos anos 60: “Carolina” (Chico Buarque, 1967) e “Lindoneia” (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1968). Sob uma ótica intertextual e contrapontística, sugerimos que a análise das duas composições, principalmente das suas letras (mas também de alguns aspectos musicais), revela uma configuração histórica tensa, retrato dos dilemas da modernização brasileira, potencializados pelo golpe militar de 1964.

palavras-chave: “Carolina”; “Lindoneia”; dilemas da modernização brasileira.

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Biografia do Autor

Marcos Napolitano

Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da USP. Pesquisador do CNPq. Autor, entre outros livros, de Coração civil: a vida cultural brasileira sob o regime miltar (1964-1985) – ensaio histórico. São Paulo: Intermeios, 2017.

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Publicado

12-12-2018

Como Citar

Napolitano, M. (2018). A janela de Carolina e o espelho de Lindoneia: duas antimusas de um mundo que se desagrega. ArtCultura, 20(37), 201–210. https://doi.org/10.14393/artc-v20-n37-2018-47251

Edição

Seção

Revival