Jogando com imagens: as disputas sobre os sentidos da capoeira na revista ilustrada O Cruzeiro

Autores

  • Bruno Pinheiro

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v20-n37-2018-47247

Resumo

As fotorreportagens “Delinquência juvenil” (1 fev. 1947), assinadas pelo fotojornalista Jean Manzon e pelo jornalista David Nasser, e “Capoeira mata um!” (10 jan. 1948), do então fotojornalista Pierre Verger e do folclorista Cláudio “Tuiuti” Tavares, são analisadas como parte da continuidade dos debates em torno da descriminalização da capoeira, ocorrida em 1937. Na primeira, evidenciam-se os modos de representar o tema que eram populares no período anterior a 1937, em que ocupava quase que unicamente as páginas policiais. Na segunda, estão presentes as formas difundidas nos anos seguintes, quando a capoeira migrou para as páginas de cultura. Após delinear as filiações visuais e intelectuais dos autores nessa disputa, seus conteúdos serão aproximados às representações da capoeira que permeiam o romance Capitães da areia (1937), de Jorge Amado, tomado como referência comum a ambas as publicações, buscando explicitar os limites das narrativas jornalísticas sobre a temática.

palavras-chave: cultura visual; capoeira; relações raciais.

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Biografia do Autor

Bruno Pinheiro

Doutorando do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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Publicado

12-12-2018

Como Citar

Pinheiro, B. (2018). Jogando com imagens: as disputas sobre os sentidos da capoeira na revista ilustrada O Cruzeiro. ArtCultura, 20(37), 157–69. https://doi.org/10.14393/artc-v20-n37-2018-47247

Edição

Seção

Artigos