Clube da Esquina versus Tropicalismo: conflitos simbólicos na MPB

Autores

  • Sheyla Castro Diniz

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v20-n37-2018-47245

Resumo

Em 2018, o antológico álbum Clube da Esquina completou 46 anos. Seus autores, Milton Nascimento e Lô Borges, não imaginavam que o disco duplo lançado pela EMI-Odeon em 1972 se tornaria nome de um movimento musical, tal como a crítica jornalística e parte da crítica acadêmica trataram de assim legitimar a ampla turma de compositores, músicos e amigos reunida em torno de Milton. Uma das mais criativas e versáteis “formações culturais” atuantes na década de 1970, o Clube da Esquina ocupa hoje um lugar de destaque na MPB – para não falar do já conquistado prestígio internacional. Em meio aos processos que conduziram ao seu reconhecimento, um assunto geralmente ignorado pela bibliografia consistiu no fato de que o Tropicalismo foi vetor de alguns conflitos simbólicos que, neste artigo, busco trazer à tona e problematizar.

palavras-chave: Clube da Esquina; Tropicalismo; conflitos simbólicos.

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Biografia do Autor

Sheyla Castro Diniz

Doutora em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Autora de “... De tudo que a gente sonhou”: amigos e canções do Clube da Esquina. São Paulo: Intermeios/Fapesp, 2017.

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Publicado

2018-12-12

Como Citar

Diniz, S. C. (2018). Clube da Esquina versus Tropicalismo: conflitos simbólicos na MPB. ArtCultura, 20(37), 129–145. https://doi.org/10.14393/artc-v20-n37-2018-47245

Edição

Seção

Artigos