Entre cakewalks, jongos e lundus: racismo e resistência negra nos palcos, no mercado editorial e na indústria fonográfica do Brasil e dos Estados Unidos, 1870-1930
DOI:
https://doi.org/10.14393/ArtC-V20n36-2018-1-14Resumo
Escrito como um possível “registro da transformação de uma historiadora da festa e da cultura popular na historiadora do legado da canção escrava” o presente estudo de Martha Abreu investiga como canções de africanos escravizados e seus descendentes foram divulgadas e ganharam visibilidade fora do contexto da escravidão, entre 1870 e 1930, no Brasil e nos Estados Unidos. O livro é ilustrado com imagens de pôsteres de espetáculos teatrais, pinturas, cartões-postais e, principalmente, capas de partituras. São disponibilizados pelo formato e-book links para dezenas de fonogramas e vídeos, entre outros recursos como, por exemplo, marcadores, a procura por palavras-chave ou a leitura em voz alta – especialmente útil aos portadores de necessidades especiais de visão. A autora demonstra como as “danças de negros” ocuparam espaço crescente na produção de impressões musicais nas lojas de venda de pianos, partituras, fonógrafos e discos, ou no circuito de teatros, circos e casas de espetáculos. Abordando o racismo no campo cultural e musical e as formas encontradas pelos artistas para subvertê-lo Martha Abreu busca contribuir para o entendimento mais aprofundado das “formas de reprodução do racismo na sociedade brasileira, um problema a ser superado por negros e brancos”.
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Referências
Ver ABREU, Martha. O império
do divino: festas religiosas e cultura
popular no Rio de Janeiro
(1830-1900). Rio de Janeiro-São
Paulo: Nova Fronteira/Fapesp,
Para mais informações sobre
Eduardo das Neves, ver o vídeo
Coleção história ilustrada
senzala ao palco. Disponível
em < https://www.youtube.
com/watch?v=eA8YJ2vwGc0>.
Acesso em 13 maio 2018.
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