O poeta como líder e o crítico como estrategista
DOI:
https://doi.org/10.14393/ArtC-V19n35-2017-2-06Resumo
Este artigo procura investigar, a partir de um contexto histórico preciso (os primeiros anos da década de 1930), as repercussões da declaração de Walter Benjamin, feita em "Rua de mão única", de que o crítico é "o estrategista na batalha da literatura". Tomando como referência, de um lado, a ascensão do nacional-socialismo na Alemanha e, de outro, as relações de Benjamin com outros quatro autores (Brecht, Kommerell, Adorno e Scholem), busco refletir sobre a possibilidade da crítica literária operar, simultaneamente, em um registro subjetivo (de veiculação discursiva das características de um sujeito) e em um registro político (de reivindicação de uma posição diante de fatos históricos contemporâneos ao sujeito em questão). Trata-se, enfim, de investigar a crítica literária do período, tal como praticada por Walter Benjamin, como um "tratamento dialético da forma do comentário autoritário" (Erdmut Wizisla).
Palabras clave: Walter Benjamin; história literária; crítica literária.
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