Entre o popular e o massivo: os corridos pós-Revolução Mexicana de 1910

Autores

  • Ana Cristina Borges

Resumo

O corrido mexicano alcançou sua máxima expressão nas primeiras décadas do século XX, sendo amplamente utilizado para divulgar os acontecimentos e os ideais revolucionários principalmente entre a população camponesa iletrada. Com o fim da Revolução, em 1920, verificou-se uma sensível mudança em relação à apropriação das canções: impulsionadas pela indústria cultural e fonográfica, transitaram de uma tradição oral e escrita para uma tradição massiva. Diante dessa nova realidade do cenário musical mexicano, marcado pela marginalização da cultura camponesa frente à produção midiática, a adequação dos corridos aos novos tempos revelou-se fundamental para sua sobrevivência. Particularmente, os corridos da região sul, de temática zapatista, caíram em desuso devido às imposições da indústria fonográfica, até serem revitalizados por um projeto discográfico nos anos 1980. palavras-chave: corridos; música popular; indústria cultural.

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Biografia do Autor

Ana Cristina Borges

Mestre em História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professora da Universidade de Uberaba (Uniube). Co-organizadora do livro Revoluções, sociedade e cultura nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.

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Publicado

27-12-2016

Como Citar

Borges, A. C. (2016). Entre o popular e o massivo: os corridos pós-Revolução Mexicana de 1910. ArtCultura, 18(32). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/40108

Edição

Seção

Artigos