Terceira margem: sintomas antimodernos no Rio da Prata

Autores

  • Fábio Feltrin de Souza

DOI:

https://doi.org/10.14393/ArtC-V19n34-2017-1-14

Resumo

Numa perspectiva da construção histórica do sorriso, este texto pretende questionar os diferentes significados das representações sorridentes nos retratos (pintados e fotografados), rastreando como, de ocultos e discretos, os sorrisos foram, gradativamente, se tornando cada vez mais presentes. Contemporaneamente, a expansão dos cuidados odontológicos transformou padrões de beleza (incluindo sorrisos com dentes brancos, limpos e alinhados), somados à difusão de novas sensibilidades, práticas e comportamentos que reforçam a necessidade (quase obsessiva) de ser/estar sempre feliz e sorridente. A isso se associa o compromisso de perpetuar fotos com sorrisos, facilmente registrados por câmeras digitais e celulares e socializados rapidamente pelas redes sociais (milhares de selfs que circulam).

Palavras-chave: sorriso; retrato; fotografia.

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Biografia do Autor

Fábio Feltrin de Souza

Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor do curso de História e do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal da Fronteira Sul-campus Erechim (UFFS).

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Publicado

2017-10-03

Como Citar

de Souza, F. F. (2017). Terceira margem: sintomas antimodernos no Rio da Prata. ArtCultura, 19(34). https://doi.org/10.14393/ArtC-V19n34-2017-1-14

Edição

Seção

Artigos