Tessituras do tempo na contemporaneidade

Autores

  • José Machado Pais

DOI:

https://doi.org/10.14393/ArtC-V18n33-2016-2-01

Resumo

Um dos desafios das Ciências Sociais para compreensão do presente passa pela problematização dos paradoxos do tempo que contemporaneamente habitamos. O que se propõe é uma metodologia que vá sondando as profundezas ocultas das estruturas sociais à superfície da vida cotidiana no pressuposto de que a compreensão do presente exige a sua inscrição numa trama constituída pelas tessituras do tempo no seu próprio decurso histórico. Manifestações do corre-corre cotidiano no espaço urbano serão tomadas como sinais de um tempo fugidio e de alienação que não dá tempo para dela se ganhar consciência. Como dar conta das armadilhas decorrentes da tirania do presente? Qual o significado e implicações da aceleração do tempo no ritmo de nossas vidas e nas expectativas de futuro? Que reconfigurações se registarão no espaço do vivido, lado visível do tempo?

Palavras-chave: tempo; futuro; cotidiano.

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Biografia do Autor

José Machado Pais

Doutor em Sociologia pelo ISCTE/Instituto Universitário de Lisboa. Investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (UL). Autor, entre outros livros, de Sociologia da vida quotidiana. 6. ed. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2015.

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Publicado

30-12-2016

Como Citar

Pais, J. M. (2016). Tessituras do tempo na contemporaneidade. ArtCultura, 18(33). https://doi.org/10.14393/ArtC-V18n33-2016-2-01

Edição

Seção

Minidossiê: Entre a Modernidade e a Contemporaneidade