Metáforas da nação e a experiência migrante em Luanda, Lisboa, Paraíso e Também os brancos sabem dançar
DOI:
https://doi.org/10.14393/TES-v0n0-2021-60793Palavras-chave:
Djaimilia Pereira de Almeida, Kalaf Epalanga, Metáfora, Migração, NacionalismoResumo
As diásporas africanas e as migrações contribuíram para a produção de uma literatura protagonizada por sujeitos cuja experiência de deslocamento e o sentimento de não pertencimento manifestam a necessidade de construção de uma identidade atinente às exigências do novo território. Como ser estrangeiro, sentindo-se em casa? As metáforas da nação são um conceito que visa refletir sobre signos que permitem ao cidadão fora de seu território de origem manter o vínculo com os elementos que fizeram parte da construção de sua identidade nacional como língua, música, literatura. O estudo é realizado a partir das vivências dos personagens dos romances Luanda, Lisboa, Paraíso, de Djaimilia Pereira de Almeida e Também os brancos sabem dançar, de Kalaf Epalanga. Inicialmente elabora-se uma discussão teórica para a formulação do conceito de metáfora da nação, com base na Teoria Literária que, num diálogo interdisciplinar com outras áreas de conhecimento como a Sociologia, Geografia, Filosofia e História, analisa a presença dessas metáforas na vida dos personagens-migrantes.
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