Maryse Condé e a África no horizonte

Autores/as

  • Maria Letícia Macêdo Bezerra Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.14393/TES-v0n0-2021-61205

Palabras clave:

Deslocamento, Maryse Condé, Africa, Diaspora negra

Resumen

O presente artigo estuda o deslocamento da escritora guadalupense Maryse Condé à África, tomando como objeto literário duas autobiografias da autora: Le coeur à rire et à pleurer (1999) e La vie sans fards (2012). Consideramos o deslocamento retratado nestas obras para além do físico e espacial, das diásporas negras. Encontra­se, também, um deslocamento afetivo e identitário representado no seu interesse inicial pelo movimento da negritude, na África mítica e no diálogo com o pensamento anticolonialista crescente no século XX. Para o aporte crítico e teórico, apoiamo­nos nos/as autores/as Aimé Césaire, Frantz Fanon, Édouard Glissant, Eurídice Figueiredo, Grada Kilomba, dentre outros/as.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BERNABÉ, J. : CHAMOISEAU, P. ; CONFIANT, R. Éloge de la Créolité. Paris : Gallimard, 1993.

CÉSAIRE, A. Discurso sobre o colonialismo. Letras contemporâneas, 2010.

CONDÉ, M. La vie sans fards. Paris : Éditions Jean-Claude Lattès, 2012.

CONDÉ, M. Le cœur à rire et à pleurer. Paris: Les Éditions Didier, 2013.

CONDÉ, M. Order, Disorder, Freedom, and the West Indian Writer. Yale University Press, 1993a.

CONDÉ, M. ; PFAFF, F. Entretiens avec Maryse Condé. Condé-sur-noireau : Karthala, 1993b.

COTTILLE-FOLEY, N. Maryse Condé Entre Pulsion de Départ et Pulsion de Retour: Une Réappropriation de L'Espace Antillais. Journal of Caribbean Literatures, Vol. 4, No. 2, Migrations & Metissages, 2006.

DIAGNE, S. B. Africanity as an open question. In: DIAGNE, S; MAMA, A.; MELBER, H.; NYAMNJOH, F. B. Identity and Beyond: Rethinking Africanity. Uppsala: Nordiska Afrikainstitutet, 2001.

DIOP, C. A. A origem africana da civilização: mito ou realidade. Lawrence Hill & CO, 1974.

DOMINGUES, P. Movimento da negritude: uma breve reconstrução histórica. Mediações – Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 10, n.1, p. 25-40, jan.-jun. 2005.

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FIGUEIREDO, E. Construção de identidades pós-coloniais na literatura antilhana. Niterói: EDUFF, 1998.

GLISSANT, É. Le discours Antillais. França: Folio Essais, 2017.

KILOMBA, G. Memórias da plantação. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LORDE, A. Sister outsider. Berkeley: Crossing Press, 2007.

MBEMBE, A. Critique de la raison nègre. Paris : La découverte, 2015.

SOUSA, N. Sangue Negro. São Paulo: Editora Kapulana, 2016.

THOMAS, B. The Cook and the Writer: Maryse Condé’s Journey of Self-Discovery. PORTAL, vol. 10, no. 2, Julho 2013.

Publicado

2021-07-31

Cómo citar

MACÊDO BEZERRA, M. L. Maryse Condé e a África no horizonte. Téssera, [S. l.], p. 81–99, 2021. DOI: 10.14393/TES-v0n0-2021-61205. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/tessera/article/view/61205. Acesso em: 24 nov. 2024.