The Cursed Female in Lars von Trier’s 'Antichrist'

A Reading Through the Theory of the Imaginary

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14393/TES-v4n1-2021-63364

Keywords:

Antichrist, Lars von Trier, Imaginary, Cursed female, Origin myths

Abstract

This essay proposes a reading of the 2009 movie Antichrist, written and directed by Lars von Trier, based on the theory of the imaginary, here understood from the studies of Durand (2012). In this examination movement, this work methodologically approaches Durand’s myth critique, although we are not following it to the letter. Cinema is taken as a technology of the imaginary, as it mobilizes images and affections. The chosen movie is special, as it operates in a symbolic and imaginal, psychoanalytical logic, abandoning “realism” to give way to daydreams, dreams, and manifestations of the unconscious. From the analysis, it is evident that conducting the film is the image of a cursed female inherited from the Judeo-Christian origin myths (Lilith, Eve), which culminates, in the Modern Age, in the figure of the witch.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Jessé Antunes Torres, Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)

PhD candidate in Language Sciences (Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul). MA in Language Sciences (Unisul). Bachelor's degree in Journalism (Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC). E-mail: jessehtorres@gmail.com

References

AGOSTINI, A. N. Algumas considerações sobre postura ética em psicoterapia de orientação analítica. Rev. Bras. Psicoter., v. 15, n. 1, p. 46-58, 2013.

ALMEIDA, R. de. Cinema e os imaginários contemporâneos. Memorare, Tubarão, v. 7, n. 3, p. 39-49, set./dez. 2020.

ANTICRISTO. Roteiro e direção de Lars von Trier. Zentropa/Califórnia Filmes, 2009. 1 DVD (109 min), son., color.

BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

BULFINCH, T. O livro de ouro da mitologia (A idade da fábula). 27. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.

CAMPBELL, J. O herói de mil faces. São Paulo: Pensamento, 2007.

CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. (Org.). Diccionario de los símbolos. Barcelona: Herder, 1986.

DURAND, G. As estruturas antropológicas do imaginário. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.

FARIA, P. M. de. O feminino mal-dito como abertura ao pensamento poético. Rio de Janeiro. 2018. 139 f. Tese (Doutorado em Artes) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

FERREIRA-SANTOS, M.; ALMEIDA, R. de. Aproximações ao imaginário. 2. ed. São Paulo: FEUSP, 2020.

FLUSSER, V. A consumidora consumida. Comentário, Rio de Janeiro, v. 13, n. 51, p. 35-46, jul./set. 1972.

FREUD, S. Luto e melancolia (1917 [1915]). In: FREUD, S. A história do movimento psicanalítico, artigos sobre metapsicologia e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1974. p. 275-292.

GÊNESIS. Português. In: Bíblia de Jerusalém. Ed. rev. aum. São Paulo: Paulus, 2002.

JUNG, C. G. Chegando ao inconsciente. In: JUNG, C. et al. O homem e seus símbolos. 3. ed. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2016. p. 15-132.

KELLY, H. A. Satã: uma biografia. São Paulo: Globo, 2008.

LADEIRA, C.; LEITE, B. Inquisição, Idade Moderna e as bruxas: as mulheres em chamas. Superinteressante, São Paulo, ano 7, n. 2, ed. 65, fev. de 1993.

LEVI, P. Lilith. In: LEVI, P. 71 contos de Primo Levi. São Paulo: Cia. das Letras, 2005.

MATEUS. Português. In: Bíblia de Jerusalém. Ed. rev. aum. São Paulo: Paulus, 2002.

NIETZSCHE, F. O anticristo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.

SILVA, J. M. da. Cinco versões de imaginário. Memorare, Tubarão, v. 7, n. 3, p. 8-14, set./dez. 2020.

STUDART, H. Mulher: objeto de cama e mesa. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 1987.

Published

2022-01-16

How to Cite

ANTUNES TORRES, J. The Cursed Female in Lars von Trier’s ’Antichrist’: A Reading Through the Theory of the Imaginary. Téssera, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 132–152, 2022. DOI: 10.14393/TES-v4n1-2021-63364. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/tessera/article/view/63364. Acesso em: 22 jul. 2024.