O Regime Noturno da Imagem na Poesia de Antero de Quental
DOI:
https://doi.org/10.14393/TES-v2n2-2020-52346Palavras-chave:
Regime Noturno da Imagem, Gilbert Durand, Antero de Quental, Friedrich Nietzsche, Arthur SchopenhauerResumo
Este trabalho investiga a poesia portuguesa, analisando o simbolismo do regime noturno da imagem, tomando como pressuposto a estrutura do imaginário de Gilbert Durand. Buscamos analisar, a partir de um estudo sobre a poesia de Antero de Quental, de que modo o regime imagético noturno emerge enquanto símbolo do não-ser, da eternidade, da vida como termo disfórico/negativo, enquanto a morte surge como termo eufórico/positivo. Dialogaremos com as filosofias de Friedrich Nietzsche - no que diz respeito à dimensão disonisíaca da estética nietzschiana - e de Arthur Schopenhauer, discorrendo sobre o mundo como vontade e como representação e demonstrando de que maneira essas duas filosofias dialogam com o imaginário de Durand dentro da poesia anteriana.
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