O Regime Noturno da Imagem na Poesia de Antero de Quental

Autores

  • Ayanne Larissa Almeida de souza Mestranda em Literatura e Estudos Culturais pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

DOI:

https://doi.org/10.14393/TES-v2n2-2020-52346

Palavras-chave:

Regime Noturno da Imagem, Gilbert Durand, Antero de Quental, Friedrich Nietzsche, Arthur Schopenhauer

Resumo

Este trabalho investiga a poesia portuguesa, analisando o simbolismo do regime noturno da imagem, tomando como pressuposto a estrutura do imaginário de Gilbert Durand. Buscamos analisar, a partir de um estudo sobre a poesia de Antero de Quental, de que modo o regime imagético noturno emerge enquanto símbolo do não-ser, da eternidade, da vida como termo disfórico/negativo, enquanto a morte surge como termo eufórico/positivo. Dialogaremos com as filosofias de Friedrich Nietzsche - no que diz respeito à dimensão disonisíaca da estética nietzschiana - e de Arthur Schopenhauer, discorrendo sobre o mundo como vontade e como representação e demonstrando de que maneira essas duas filosofias dialogam com o imaginário de Durand dentro da poesia anteriana.

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Biografia do Autor

Ayanne Larissa Almeida de souza, Mestranda em Literatura e Estudos Culturais pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Atualmente é mestranda em Literatura e Estudos Culturais pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Graduada em História pela mesma instituição.

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Publicado

2020-06-23

Como Citar

ALMEIDA DE SOUZA, A. L. O Regime Noturno da Imagem na Poesia de Antero de Quental. Téssera, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 19–38, 2020. DOI: 10.14393/TES-v2n2-2020-52346. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/tessera/article/view/52346. Acesso em: 23 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos