EXPERIÊNCIAS LABIRÍNTICAS EM A GERAÇÃO DA UTOPIA, DE PEPETELA

Autores

  • Mariana Silva de Oliveira Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.14393/TES-v2n1-2019-51072

Palavras-chave:

Labirinto, Literatura Angolana, Metaficção

Resumo

Imagem recorrente nas metaficções contemporâneas, o labirinto alegoriza a própria experiência pós-moderna. As características particulares desta estrutura — fragmentação, descontinuidade, multiplicidade e infinitude — e as sensações associadas à experiência labiríntica — desorientação, incerteza, angústia, ambiguidade — mantêm uma relação estreita com o conceito de metaficção. O objetivo deste trabalho é analisar imagens labirínticas presentes no romance A geração da utopia, do escritor angolano Pepetela. Considerando que o labirinto guarda uma ambiguidade intrínseca, representada tanto na estrutura física quanto no campo simbólico, este trabalho também pretende expor uma reflexão sobre a experiência labiríntica como alegoria da metaficção. Serão articuladas teorias sobre metaficção e ficção desenvolvidas por Linda Hutcheon e Vilém Flusser, para discorrer sobre alguns aspectos da literatura metaficcional identificados no romance, como a intertextualidade e a multiplicidade de “verdades”.

Palavras-chave: Labirinto; Literatura Angolana; Metaficção

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Publicado

2019-12-17

Como Citar

SILVA DE OLIVEIRA, M. EXPERIÊNCIAS LABIRÍNTICAS EM A GERAÇÃO DA UTOPIA, DE PEPETELA. Téssera, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 176–190, 2019. DOI: 10.14393/TES-v2n1-2019-51072. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/tessera/article/view/51072. Acesso em: 26 dez. 2024.