Política de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas
a atualização da guerra colonial e contribuições da analítica da colonialidade para a luta antimanicomial
DOI:
https://doi.org/10.14393/RFADIR-51.1.2023.68321.673-702Palavras-chave:
Reforma Psiquiátrica, Guerra às Drogas, ColonialidadeResumo
O presente estudo apresenta perspectivas teóricas que visam tecer um encontro epistemológico entre a Reforma Psiquiátrica Brasileira, as políticas de saúde mental álcool e outras drogas e o pensamento decolonial. Tal incursão se deve pela presença dos autores no campo de pesquisa e estudos acadêmicos sobre guerra às drogas, desde uma compreensão que passa pelo pensamento afrodiaspórico e compreende como problema, os efeitos da colonialidade nos modos de subjetivação e efetivação de políticas públicas no Estado moderno-colonial. O objetivo deste artigo é compor uma ação-reflexão da questão das drogas no Brasil, denunciando a continuidade do genocídio da população negra, fruto da lógica colonial. Para isto, foram realizadas revisões de literatura, a fim de propor uma virada epistêmica no campo das políticas de drogas, entendendo a indissociabilidade entre as violências coloniais e seus efeitos na vida dos sujeitos que acessam serviços de saúde mental em decorrência do uso abusivo de substâncias.
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