Economia Criativa e o criativo “amador”: a criatividade a partir dos mecanismos imprevisíveis da cultura residual e emergente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/par-v6n2-2021-63110

Palavras-chave:

Economia Criativa, Indústrias Criativas, Semiótica da Cultura, Criativo amador, Consumo

Resumo

A Economia Criativa, como necessidade de um capitalismo cognitivo, evidencia uma criatividade galgada na capacidade de efetivamente gerar o novo. Logo, novas abordagens e novos mecanismos de existência criativa fazem-se necessários para tal objetivo. Este trabalho, portanto, visa a altercar em que medida os mecanismos imprevisíveis de criatividade da cultura residual e emergente se estabelecem como potência para a Economia Criativa, a partir do criativo “amador”. As hipóteses abrigam em: 1) o criativo “amador” se encontrar em fronteiras criativas inovadoras; 2) cabe fazer notar que tais fronteiras fomentam a cultura residual e emergente com uma atmosfera de forte caráter criativo suscitando, assim, formatos inauditos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Romilson Marco dos Santos, Startup Romaic - Roma Indústrias Criativas – Brasil

Referências

CANCLINI, N. G. Consumidores e Cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ,1999.

CANCLINI, N. G.. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da interculturalidade. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.

CORSANI, A. Elementos de uma ruptura: a hipótese do capitalismo cognitivo. In: COCCO, G; GALVÃO, A. P.; SILVA, G. (Org.) Capitalismo cognitivo: trabalho, redes e inovação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

COCCO, G; GALVÃO, A. P.; SILVA, G. (Org.) Capitalismo cognitivo: trabalho, redes e inovação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

FERRARA, L. A. A comunicação que não vemos. São Paulo: Paulus, 2018.

FLUSSER, V. Comunicologia: reflexões sobre o futuro. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

GORZ, A. O Imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005.

HARTLEY, J. Os Estudos Culturais e a urgência por interdisciplinaridade: cedo, e não tarde, vamos precisar de uma Ciência da Cultura. Matrizes, v. 5, n. 1, p. 11-44, 15 dez. 2011.

HOWKINS, J. Economia Criativa. Como ganhar dinheiro com ideias criativas. São Paulo: M. Books do Brasil Editora, 2013.

JOLLIVET, P. NTIC e trabalho cooperativo reticular: do conhecimento socialmente incorporado à inovação sociotécnica. In: COCCO, G; GALVÃO, A. P.; SILVA, G. (Org.) Capitalismo cognitivo: trabalho, redes e inovação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

KEEN, A. O culto do amador. Como blogs, Myspace, You Tube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia, cultura e valores. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.

LÉVY, P. Filosofia Word. Mercado, o ciberespaço, a consciência. Lisboa: Instituto Piaget,2001.

LIPOVETSKY, G; SERROY, J. A estetização do mundo. Viver na era do capitalismo artista. 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

LAZZARATO, M. Signos, máquinas, subjetividades. São Paulo: Edições Sesc São Paulo; n-1 edições, 2014.

MACHADO, Irene. (Org.) Semiótica da Cultura e Semiosfera. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2007.

LOTMAN, I. Cultura y explosión. Lo previsible y lo imprevisible en los procesos de cambio social. Barcelona. 2ª ed., Gedisa Editorial, 1999.

LOTMAN, I. The Unpredictable Workings of Culture. Trad. Brian James Baer. Tallinn: TLU Press, 2013.

PINHEIRO, A. América Latina: Barroco, cidade, jornal. São Paulo: Intermeios, 2013.

RIFKIN, J. A Era do Acesso. Transição de mercados convencionais para networks e o nascimento de uma nova economia. São Paulo: Makron Book, 2001.

SANTAELLA, L. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.

SHIRKY, C. A cultura da participação. Criatividade e generosidade no mundo conectado. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

WILLIAMS, R. Cultura e materialismo. São Paulo: Editora Unesp, 2011.

WISSBERG, J-L. Entre produção e recepção: hipermediação, uma mutação dos saberes simbólicos. In: COCCO, G; GALVÃO, A. P.; SILVA, G. (Org.) Capitalismo cognitivo: trabalho, redes e inovação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

Downloads

Publicado

2021-12-23

Como Citar

Santos, R. M. dos. (2021). Economia Criativa e o criativo “amador”: a criatividade a partir dos mecanismos imprevisíveis da cultura residual e emergente. Paradoxos, 6(2), 273–288. https://doi.org/10.14393/par-v6n2-2021-63110