Economia Criativa e o criativo “amador”: a criatividade a partir dos mecanismos imprevisíveis da cultura residual e emergente
DOI:
https://doi.org/10.14393/par-v6n2-2021-63110Palavras-chave:
Economia Criativa, Indústrias Criativas, Semiótica da Cultura, Criativo amador, ConsumoResumo
A Economia Criativa, como necessidade de um capitalismo cognitivo, evidencia uma criatividade galgada na capacidade de efetivamente gerar o novo. Logo, novas abordagens e novos mecanismos de existência criativa fazem-se necessários para tal objetivo. Este trabalho, portanto, visa a altercar em que medida os mecanismos imprevisíveis de criatividade da cultura residual e emergente se estabelecem como potência para a Economia Criativa, a partir do criativo “amador”. As hipóteses abrigam em: 1) o criativo “amador” se encontrar em fronteiras criativas inovadoras; 2) cabe fazer notar que tais fronteiras fomentam a cultura residual e emergente com uma atmosfera de forte caráter criativo suscitando, assim, formatos inauditos.
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