ANÁLISE SÓCIO-ESPACIAL DAS DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL NOS MUNICÍPIOS FLUMINENSES

Autores

  • Maria Clara Gonçalves Arouca Escola Nacional de Ciências Estatísticas - Rio de Janeiro, RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9579-6416
  • Julia Celia Mercedes Strauch Departamento de Análise Geoambiental – Instituto de Geociências – Universidade Federal Fluminense – Campus Praia Vermelha. Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE) – Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em População Território e Estatísticas Publicas, Rua André Cavalcanti, n. 106, sala 503B - Santa Teresa, Rio de Janeiro, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9225-0511
  • Cristiane Nunes Francisco Departamento de Análise Geoambiental – Instituto de Geociências – Universidade Federal Fluminense – Niterói, RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8688-9810

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia16054730

Palavras-chave:

Saneamento, Saúde Ambiental, Geoprocessamento, Estatística

Resumo

A distribuição desigual da infraestrutura de saneamento nos municípios brasileiros propicia que a proliferação de determinadas doenças atinja grupos populacionais de forma diferente. Esse trabalho objetiva analisar as relações entre as condições sanitárias e a saúde ambiental no estado do Rio de Janeiro, no período de 2007 a 2014.  Para isso foram utilizados indicadores de saneamento do Censo Demográfico de 2010 relacionados às condições de infraestrutura dos domicílios particulares permanentes atendidos por abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo. Dados sobre as doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, como a dengue e a hepatite, foram obtidos no DATASUS. Foram aplicadas técnicas de geoprocessamento, de estatística descritiva e de análise multivariada. Observou-se que a dengue apresentou número de ocorrências mais elevado em relação à hepatite, no entanto a primeira apresentou oscilação interanual dos números de casos, enquanto as ocorrências da hepatite exibiram tendência de crescimento no período estudado. A dengue e a hepatite apresentaram maior correlação com a renda média domiciliar mensal, enquanto a hepatite revelou também correlação com os domicílios particulares permanentes com fossa séptica. Por fim, conclui-se que, com os procedimentos metodológicos aqui utilizados, foi possível compreender a distribuição espacial das doenças e seu relacionamento com os indicadores sócios sanitários. Desta forma, podem auxiliar no mapeamento dos riscos e, assim, na adoção de políticas públicas de saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

17-11-2020

Como Citar

GONÇALVES AROUCA, M. C.; CELIA MERCEDES STRAUCH, J.; NUNES FRANCISCO , C. ANÁLISE SÓCIO-ESPACIAL DAS DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL NOS MUNICÍPIOS FLUMINENSES. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 16, p. 299–313, 2020. DOI: 10.14393/Hygeia16054730. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/54730. Acesso em: 6 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos