DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA DENGUE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NO PER͍ODO DE 2001 A 2012

Autores

  • Camila de Oliveira Carvalho
  • Renata dos Santos Rabello Doutora em Ciências
  • Sandra Maria Gomes Thomé Doutora em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses pela Universidade de São Paulo - USP Professora adjunta do Instituto de Veterinária

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia142709

Palavras-chave:

Análise espacial de doenças. Taxas de incidência. Suavização espacial. Estimador Bayesiano Empírico Local.

Resumo

A dengue é uma doença de transmissão vetorial, causada por quatro vírus: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. A doença representa um importante desafio para a Saúde Pública mundial, devido seu potencial de transmissão e desenvolvimento de formas graves e letais. O objetivo desta pesquisa foi analisar a distribuição espacial de casos de dengue no estado do Rio de Janeiro, no período de 2001 a 2012 de modo a identificar as regiões com maiores riscos para a ocorrência da doença. Foram empregadas Taxas Brutas e Taxas Suavizadas pelo Método Bayesiano Empírico Local para corrigir as flutuações decorrentes do problema das pequenas áreas. Os dados de notificações de casos de dengue foram obtidos pelo SINAN. Para o cálculo das Taxas Bayesianas, criou-se uma matriz de proximidade com o critério de continuidade. Os mapas das Taxas Brutas indicaram que os municípios com maior número de notificações estão localizados nas regiões Baixadas Litorâneas e Norte Fluminense. As Taxas Suavizadas indicaram que as regiões Noroeste Fluminense e Baixadas Litorâneas possuem os municípios com maior número de notificações. O Estimador Bayesiano Empírico Local reduziu o efeito das flutuações aleatórias. As Taxas Suavizadas identificaram os municípios fluminenses com taxas mais elevadas da doença, estabelecendo as áreas prioritárias para os programas de controle da dengue.

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Publicado

02-03-2018

Como Citar

CARVALHO, C. de O.; DOS SANTOS RABELLO, R.; GOMES THOMÉ, S. M. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA DENGUE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NO PER͍ODO DE 2001 A 2012. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 14, n. 27, p. 108–123, 2018. DOI: 10.14393/Hygeia142709. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/39773. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos