DISTRIBUIÇÃO BIOGEOGRÁFICA DA OCORRÊNCIA DE ACIDENTES PROVOCADOS POR LAGARTAS DO GÊNERO LONOMIA, NO BRASIL, NO PERÍODO DE 2000 A 2007

Autores

  • Thiago Salomão de Azevedo Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro -SP

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia717041

Palavras-chave:

Biogeografia, Lagartas, Lonomia, Brasil

Resumo

As queimaduras causadas pelo contato com lagartas do gênero Lonomia, foi descrita pela primeira no Brasil em 1986. A partir de 1989, estes acidentes assumem dimensões epidêmicas nos Estados de Santa Catariana e Rio Grande do Sul. Nos últimos anos, nota-se o aumento dos casos, verificando-se a tendência de expansão para outras áreas do país. Assim, o objetivo deste trabalho é efetuar o mapeamento dos acidentes provocados pela lagarta do gênero Lonomia, no Brasil, no período de 2000 a 2007, utilizando sistemas de informação geográfica. Os resultados mostram que a Região Sul do país apresenta a maior freqüência de acidentes com este tipo de taturana. Contudo nota-se que a ocorrência deste tipo de agravo está aumentando, pois acidentes estão ocorrendo nas outras regiões do país. Sabe-se que os acidentes nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo são causados principalmente pela Lonomia obliqua, Periga circunstans, Periga falcata e Periga gueneei. Nos Estados da Bahia e Espírito Santo os agravos são acometidos pelas espécies Lonomia obliqua e Periga insidiosa. Já nos Estados do Pará, Mato Grosso e Goiás são encontradas a Lonomia obliqua, Lonomia descimoni, Lonomia achelous, Periga insidiosa, Periga angulosa, Periga cynira, Periga gueneei.

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Biografia do Autor

  • Thiago Salomão de Azevedo, Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro -SP

    Ecólogo, Doutor em Geografia pela Unesp

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Publicado

20-12-2011

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

AZEVEDO, Thiago Salomão de. DISTRIBUIÇÃO BIOGEOGRÁFICA DA OCORRÊNCIA DE ACIDENTES PROVOCADOS POR LAGARTAS DO GÊNERO LONOMIA, NO BRASIL, NO PERÍODO DE 2000 A 2007. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 7, n. 13, p. 124–131, 2011. DOI: 10.14393/Hygeia717041. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/17041. Acesso em: 26 abr. 2025.