ESTUDO IN VITRO DA AÇÃO DE LIMPADORES SOBRE A DUREZA DE RESINAS ACRÍLICAS TERMICAMENTE ATIVADAS

Autores

  • Ana Júlia Lopes Universidade Federal de Uberlândia
  • Sheila Rodrigues Porta Escola Técnica de Saúde- UFU
  • Francisco José Freitas

Palavras-chave:

Prótese total, desinfecção e dureza

Resumo

Limpadores podem afetar a base da prótese, comprometendo sua durabilidade. Assim, objetivou-se avaliar, in vitro, o efeito da imersão em agentes químicos sobre a dureza da resina acrílica termopolimerizável (RAAT). As imersões simularam uma rotina de higiene de cinco anos. Foram confeccionados 210 corpos de prova em RAAT. O valor da dureza Knoop (kg/mm2) foi inicialmente determinado para 10 corpos de prova, cujo valor médio foi de 18.32 ± 1.55. Os demais corpos de prova foram distribuídos em 05 grupos (n = 40): G1 - imersão em água destilada; G2 - imersão em hipoclorito de sódio (NaOCl) a 0,5%, 3 min/dia; G3 - imersão em NaOCl a 1,0%, 10 min/semana; G4 - imersão em peróxido (Corega Tabs), 5 min/dia e G5 - imersão em clorexidina a 2%, 15 min/semana. A variável foi mensurada após simulação de 01, 02, 03 e 05 anos de uso do limpador. Em cada um dos momentos de avaliação, 10 corpos de prova de cada um dos grupos eram aleatoriamente escolhidos, e a dureza mensurada em um microdurômetro. Os dados mostraram que a imersão, tanto em água destilada quanto em agentes desinfetantes, alterou significativamente a dureza da RAAT (teste de Tukey, pË‚0.05), diminuindo-a. Essa alteração foi proporcional ao tempo de imersão. Quando comparados, os cinco grupos analisados não mostraram diferenças significantes nos valores de dureza, nos tempos analisados. Os dados permitem concluir que a RAAT sofre alteração na sua dureza ao sofrer o processo de imersão, independente do agente utilizado. 

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Publicado

2015-03-20

Edição

Seção

Odontologia