Reação dos Fundos de Ações às Alterações nos Níveis de Governança Corporativa
PDF Português (Português (Brasil))
PDF English (English)

Palabras clave

Governança Corporativa
Fundos de Ações
Decisões de Investimento

Cómo citar

Borges Júnior, D. M. (2022). Reação dos Fundos de Ações às Alterações nos Níveis de Governança Corporativa. Management in Perspective, 2(2), 4–36. https://doi.org/10.14393/MIP-v2n2-2021-59198

Resumen

O objetivo deste trabalho consiste em analisar a reação dos fundos de ações às alterações na classificação das empresas abertas brasileiras conforme os segmentos especiais de listagem da bolsa de valores do Brasil. Para isso, foram selecionadas todas as empresas abertas que sofreram alguma alteração em seu segmento de listagem no período de janeiro de 2010 a novembro de 2018, sendo a amostra final composta por 34 companhias. Quanto aos fundos de investimento, foram considerados todos os fundos de ações com dados disponíveis no período. Os resultados indicam uma relação positiva e estatisticamente significativa entre as variáveis para a soma dos percentuais investidos pelos fundos nas empresas e a variável dummy para o mês de mudança no segmento de listagem e os dois meses seguintes. Desta forma, a partir do momento em que as companhias mudam para um segmento de listagem com maiores exigências em termos de governança corporativa, os fundos de ações aparentam aumentar os investimentos em ações dessas empresas. Esta pesquisa contribui ao fornecer evidências do efeito que os padrões de governança corporativa das empresas exercem na decisão de investimento dos fundos de ações. Quanto às limitações, este estudo está sujeito à amostra de 34 empresas que tiveram alguma alteração nos segmentos de listagem e o uso de somente da categoria de fundos de ações.

https://doi.org/10.14393/MIP-v2n2-2021-59198
PDF Português (Português (Brasil))
PDF English (English)

Citas

Admati, A. R., & Pfleiderer, P. (2009). The “Wall Street Walk” and Shareholder Activism: Exit as a Form of Voice. The Review of Financial Studies, 22(7), pp. 2645-2685. https://doi.org/10.1093/rfs/hhp037

Aggarwal, R., Erel, I., Ferreira, M., & Matos, P. (2011). Does governance travel around the world? Evidence from institutional investors. Journal of Financial Economics, 100(1), pp. 154-181. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2010.10.018

Aggarwal, R., Klapper, L., & Wysocki, P. D. (2005). Portfolio preferences of foreign institutional investors. Journal of Banking & Finance, 29(12), pp. 2919-2946. https://doi.org/10.1016/j.jbankfin.2004.09.008

Belinfanti, T. C. (2008). The proxy advisory and corporate governance industry: The case for increased oversight and control. Stanford Journal of Law, Business & Finance, 14(12), 384-439, 2008.

Bertucci, J. L. de O., Bernardes, P., & Brandão, M. M. (2006). Políticas e práticas de governança corporativa em empresas brasileiras de capital aberto. Revista de Administração, 41(2), 183-196. https://doi.org/10.1590/S0080-21072006000200006

Bicksler, J. L. (2008). The subprime mortgage debacle and its linkages to corporate governance. International Journal of Disclosure and Governance, 5(4), pp. 295-300. https://doi.org/10.1057/jdg.2008.20

Black, B. S., Carvalho, A. G., & Sampaio, J. O. (2014). The evolution of corporate governance in Brazil. Emerging Markets Review, 20(1), pp. 176-195. https://doi.org/10.1016/j.ememar.2014.04.004

Brav, A., Jiang, W., Partnoy, F., & Thomas, R. (2008). Hedge Fund Activism, Corporate Governance, and Firm Performance. The Journal of Finance, 63(4), pp. 1729-1775. https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.2008.01373.x

Bushee, B. J., & Noe, C. F. (2000). Corporate Disclosure Practices, Institutional Investors, and Stock Return Volatility. Journal of Accounting Research, 38(1), pp. 171-202. https://doi.org/10.2307/2672914

Bushee, B. J., Carter, M. E., & Gerakos, J. (2014). Institutional Investor Preferences for Corporate Governance Mechanisms. Journal of Management Accounting Research, 26(2), pp. 123-149. https://doi.org/10.2308/jmar-50550

Carleton, W. T., Nelson, J. M., & Weisbach, M. S. (1998). The Influence of Institutions on Corporate Governance through Private Negotiations: Evidence from TIAA‐CREF. The Journal of Finance, 53(4), pp. 1335-1362. https://doi.org/10.1111/0022-1082.00055

Chung, K. H., & Zhang, H. (2011). Corporate Governance and Institutional Ownership. Journal of Financial and Quantitative Analysis, 46(1), pp. 247-273. https://doi.org/10.1017/S0022109010000682

Denis, D. K., & McConnell, J. J. (2003). International Corporate Governance. The Journal of Financial and Quantitative Analysis, 38(1), pp. 1-36. https://doi.org/10.2307/4126762

Doige, C., Dyck, A., Mahmudi, H., & Virami, A. (2015). Can Institutional Investors Improve Corporate Governance Through Collective Action. Working Paper, University of Toronto. https://doi.org/10.2139/ssrn.2635662

Duan, Y., & Jiao, Y. (2016). The Role of Mutual Funds in Corporate Governance: Evidence from Mutual Funds’ Proxy Voting and Trading Behavior. Journal of Financial and Quantitative Analysis, 51(2), p. 489-513. https://doi.org/10.1017/S0022109016000181

Fatima, S., Mortimer, T., & Bilal. (2019). Corporate governance failures and the role of institutional investors in Pakistan: lessons to be learnt. International Journal of Law and Management, 60(2), pp. 571-585. https://doi.org/10.1108/IJLMA-10-2016-0096

Ferreira, M. A., & Matos, P. (2008). The colors of investors’ money: The role of institutional investors around the world. Journal of Financial Economics, 88(3), pp. 499-533. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2007.07.003

Ferri, M. D., & Soares, R. O. (2009). Investidores Institucionais e o Foco no Curto Prazo: um Estudo nas Empresas Negociadas na Bovespa. Contabilidade Vista e Revista, 20(4), pp. 15-30.

Gillan, S., & Starks, L. T. (2003). Corporate Governance, Corporate Ownership, and the Role of Institutional Investors: A Global Perspective. Journal of Applied Finance, 13(2), pp. 4-22. https://doi.org/10.2139/ssrn.439500

He, J. J., Huang, J., & Zhao, S. (2019). Internalizing governance externalities: The role of institutional cross-ownership. Journal of Financial Economics, 134(2), 400-418. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2018.07.019

Ingley, C. B., & Van Der Walt, N. T. (2004). Corporate Governance, Institutional Investors and Conflicts of Interest. Corporate Governance: An International Review, 12(4), pp. 534-551. https://doi.org/10.1111/j.1467-8683.2004.00392.x

Ivanova, M. (2017). Institutional investors as stewards of the corporation: Exploring the challenges to the monitoring hypothesis. Business Ethics: A European Review, 26(1), pp. 175-188. https://doi.org/10.1111/beer.12142

Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (1976). Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, 3(4), pp. 305-360. https://doi.org/10.1016/0304-405X(76)90026-X

Karpavicius, S., & Yu, F. (2017). How institutional monitoring creates value: Evidence for the free cash flow hypothesis. International Review of Economics and Finance, 52(1), pp. 127-146. https://doi.org/10.1016/j.iref.2017.10.016

La Porta, R., Lopez-de-Silanes, F., Shleifer, A., & Vishny, R. (2000). Investor protection and corporate governance. Journal of Financial Economics, 58(2), pp. 3-27. https://doi.org/10.1016/S0304-405X(00)00065-9

Li, D., Moshirian, F., Pham, P. K., & Zein, J. (2006). When Financial Institutions Are Large Shareholders: The Role of Macro Corporate Governance Environments. The Journal of Finance, 61(6), pp. 2975-3007. https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.2006.01009.x

Li, Z. F., Patel, S., & Ramani, S. (2021). The role of mutual funds in corporate social responsibility. Journal of Business Ethics, 174, 715-737. https://doi.org/10.1007/s10551-020-04618-x

Lu, S., & Li, Y. (2019). Effect of Corporate Governance on Institutional Investors’ Preferences: An Empirical Investigation in Taiwan. Journal of Risk and Financial Management, 12(32), pp. 1-21. https://doi.org/10.3390/jrfm12010032

McCahery, J. A., Sautner, Z., & Starks, L. T. (2016). Behind the Scenes: The Corporate Governance Preferences of Institutional Investors. The Journal of Finance, 71(6), pp. 2905-2932. https://doi.org/10.1111/jofi.12393

Milani, B., & Ceretta, P. S. (2013). Efeito tamanho nos fundos de investimento brasileiros. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, 6(1), 119-137. https://doi.org/10.5902/198346593607

Procianoy, J. L., & Verdi, R. S. (s.d.). Adesão aos novos mercados da BOVESPA: Novo mercado, nível 1 e nível 2 – determinantes e consequências. Revista Brasileira de Finanças, 7(1), pp. 107-136. https://doi.org/10.12660/rbfin.v7n1.2009.1429

Punsuvo, F. R., Kayo, E. K., & Barros, L. A. B. D. C. (2007). O ativismo dos fundos de pensão e a qualidade da governança corporativa. Revista Contabilidade & Finanças, 18(45), 63-72. https://doi.org/10.1590/S1519-70772007000400006

Shleifer, A., & Vishny, R. W. (1997). A Survey of Corporate Governance. The Journal of Finance, 52(2), pp. 737-783. https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.1997.tb04820.x

Tricker, B. (2015). Corporate Governance: Principles, Policies, and Practicies (Vol. 3). Oxford University Press.

Wahab, E. A., How, J., & Verhoeven, P. (2008). Corporate Governance and Institutional Investors: Evidence from Malaysia. Asian Academy of Management of Journal of Accounting and Finance, 4(2), pp. 67-90.

Wang, Y., Ashton, J. K., & Jaafar, A. (2019). Does mutual fund investment influence accounting fraud? Emerging Markets Review, 38(1), pp. 142-158. https://doi.org/10.1016/j.ememar.2018.12.005

Zhu, C. H. (2021). The preventive effect of hedge fund activism: investment, CEO compensation and payout policies. International Journal of Managerial Finance, 17(3), 401-415. https://doi.org/10.1108/IJMF-04-2020-0181

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Derechos de autor 2022 Management in Perspective

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.