SABERES TRADICIONAIS, BIODIVERSIDADE, PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES: O USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO SUS

Autores

  • Marta Rocha Castro
  • Fábio Fonseca Figueiredo Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia153146605

Palavras-chave:

Biodiversidade, Conhecimento tradicional, Plantas medicinais

Resumo

O artigo tem como objetivo apresentar o uso de plantas medicinais no âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares implementada no Sistema Único de Saúde desde 2006. Realizamos uma ampla revisão bibliográfica do tema, sobretudo na área da geografia da saúde, bem como a consulta a documentos produzidos e distribuídos pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde. Conforme resultados, a prática do uso das plantas medicinais é fortemente recomendada pelos organismos internacionais e a sua institucionalização através Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos valoriza sobremaneira os saberes tradicionais no cuidado à saúde adquiridos ao longo dos séculos. O fato das pesquisas cientificas comprovarem através de métodos da medicina moderna a eficiência no uso das plantas medicinais reforça tais saberes no uso dessas plantas nas unidades atenção à saúde básica. Outro aspecto satisfatório é proporcionar um maior conhecimento da biodiversidade do país haja vista que as plantas utilizadas no tratamento a doentes serem regionalizadas. Assim, o uso das plantas medicinais na atenção à saúde básica implica numa forma de tratamento médico diferenciado da medicina praticada atualmente, que se baseia amplamente em métodos cientificistas onde a tecnologia se sobressai à prática médica fundamentada na precaução e prevenção.

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Biografia do Autor

Fábio Fonseca Figueiredo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Políticas Públicas

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Publicado

05-07-2019

Como Citar

CASTRO, M. R.; FIGUEIREDO, F. F. SABERES TRADICIONAIS, BIODIVERSIDADE, PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES: O USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO SUS. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 15, n. 31, p. 56–70, 2019. DOI: 10.14393/Hygeia153146605. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/46605. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos