Medos aquáticos: uma poética do horror líquido em H. P. Lovecraft

Autores/as

  • Marcos Lampert Varnieri Laureate International Universities UniRitter
  • Heitor Tomé da Rosa Filho Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Regina da Costa da Silveira

DOI:

https://doi.org/10.14393/TES-V1n1-2018-8

Palabras clave:

imagens aquáticas, Lovecraft, Bachelard.

Resumen

A água desponta na obra de H. P. Lovecraft não em seu caráter gerador de vida, mas no seu inverso, ou seja, como água parada ou água morta, que o teórico da literatura Gaston Bachelard reconhece na obra de outro ícone da literatura sobrenatural, Edgar Allan Poe. Este trabalho identifica a influência da materialidade aquática na composição dos contos Dagon, What the Moon Brings, The Colour out of Space, The Shadow over Innsmouth e The Call of Cthulhu. O método orientador das reflexões aqui apresentadas é chamado de temático inspirado na obra de Bachelard, segundo Bergez (2006). O estudo das imagens ligadas à água contribui para expandir o entendimento da obra de Lovecraft, comumente interpretada como terror cósmico.

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Biografía del autor/a

Marcos Lampert Varnieri, Laureate International Universities UniRitter

Mestrando em Letras na UniRitter. Graduado em Licenciatura em Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa (UniRitter). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Inglesa e Literatura Comparada. Desenvolve projeto de dissertação sobre a épica finlandesa na obra Kalevala sob a perspectiva teórica do Animismo.

Heitor Tomé da Rosa Filho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Regina da Costa da Silveira

Doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) - UFRGS; Pós-doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, junto ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura (2017) - UFRJ. Participa do Grupo de Pesquisa "Nós do Insólito: vertentes da ficção, da teoria e da crítica" e do Grupo de Trabalho Vertentes do Insólito Ficcional, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Tem experiência na área de Letras, em Programa de Pós-graduação Mestrado e Doutorado em Letras, literatura brasileira, literatura comparada, literaturas africanas de língua portuguesa, desenvolvendo pesquisas sobre Guimarães Rosa, animismo, realismo animista, interdisciplinaridade, intertextualidade.

Citas

BACHELARD, G. L’eau et les rêves. Paris. Le Livre de Poche, 2015.

BERGEZ, D. et al. Métodos críticos para a análise literária. Tradução: Olinda Maria Rodrigues Prata. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

BONTEMPS, V. Bachelard. Tradução: Nícia Adan Bonatti. São Paulo: Estação Liberdade, 2017.

FREUD, S. Obras completas, volume 14: História de uma neurose infantil (“O homem dos lobos”); Além do princípio do prazer e outros textos (1917 – 1920). Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

JOSHI, S. T. The evolution of the weird tale. New York: Hippocampus Press, 2004.

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REALE, G. História da filosofia antiga: volume 1. São Paulo: Loyola, 2005.

Publicado

2018-11-26

Cómo citar

LAMPERT VARNIERI, M.; TOMÉ DA ROSA FILHO, H.; DA COSTA DA SILVEIRA, R. Medos aquáticos: uma poética do horror líquido em H. P. Lovecraft. Téssera, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 126–138, 2018. DOI: 10.14393/TES-V1n1-2018-8. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/tessera/article/view/42942. Acesso em: 23 jul. 2024.