Tudo aqui é um exílio

reflexões sobre racismo e migração no sul do Brasil a partir de uma perspectiva decolonial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RFADIR-51.1.2023.68416.628-648

Palavras-chave:

Migração, Racismo, literatura

Resumo

O artigo traz reflexões sobre migração e racismo e seus efeitos subjetivos a partir da inquietação que a literatura produz, em particular dos poemas “Tudo aqui é um exílio” de Lubi Prates e “Canção do exílio” do Gonçalves Dias. É discutido o sentimento de exílio produzido em pessoas que são racializadas e também em contexto migratório. O objetivo do ensaio é compreender de que Brasil que os poemas retratam e como isso pode afetar esta população. Defende-se o direito à literatura como uma das saídas decoloniais para o sentimento de não pertencimento que é passível na experiência de ser um corpo negro no Brasil seja ele daqui ou não.

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Biografia do Autor

Paula Campos Andrade, Universidade Federal de Santa Catarina

Psicóloga pela Universidade Federal de Santa Catarina. Psicóloga Clínica. Mestranda pelo Programa em Psicologia pela UFSC. https://orcid.org/0000-0002-6436-8184

Gustavo da Silva Machado, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorando em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor dos Departamentos de Psicologia e Medicina da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). https://orcid.org/0000-0003-3744-3115

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Publicado

2023-08-03

Como Citar

Campos Andrade, P., & da Silva Machado, G. (2023). Tudo aqui é um exílio: reflexões sobre racismo e migração no sul do Brasil a partir de uma perspectiva decolonial. Revista Da Faculdade De Direito Da Universidade Federal De Uberlândia, 51(1), 628–648. https://doi.org/10.14393/RFADIR-51.1.2023.68416.628-648