Identidade negra, descolonização e amor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RFADIR-51.1.2023.68413.537-580

Palavras-chave:

Amor, Identidade negra, Relações amorosas

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir como o projeto de identidade nacional brasileiro, pautado pela mestiçagem/branqueamento foram preponderantes para aquilo que é nomeado de “colonialidade das emoções”, que afetou historicamente as subjetividades das pessoas negras no Brasil, sobretudo em relação ao sentimento amoroso. Além disso, procura-se entender como uma série de enunciados e estratégias políticas produzidas no interior do movimento negro brasileiro contribuíram para formulação de uma “consciência negra do negro”, que tensiona com essa colonialidade.

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Biografia do Autor

Rhuann Fernandes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor e mestre em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É pesquisador visitante na Bloco 4 Foundation, promovendo a construção de espaços de pesquisa sobre ativismo, cidadania e políticas sociais em Moçambique. Além disso, é integrante do grupo de pesquisa interinstitucional Áfricas: Política, Sociedade e Cultura (UERJ-UFRJ) e membro do grupo de pesquisa em Políticas, Afetos e Sexualidades Não-Monogâmicas (UFJF). Com pesquisas nas áreas de Sociologia das Emoções, Sociologia da Família e Estudos Africanos, escreveu o livro Casamento tradicional bantu: o lobolo no sul de Moçambique (2020), fruto de monografia duas vezes premiada. E-mail: rhuannfernandes.uerj@gmail.com. ORCID: 0000-0001-5012-5352 

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Publicado

2023-08-07

Como Citar

Fernandes, R. (2023). Identidade negra, descolonização e amor. Revista Da Faculdade De Direito Da Universidade Federal De Uberlândia, 51(1), 537–580. https://doi.org/10.14393/RFADIR-51.1.2023.68413.537-580