A (Não)aceitação da Mortalidade Humana
uma Análise da Distanásia sob a Ótica dos Direitos Humanos, da Bioética e da Psicanálise
DOI:
https://doi.org/10.14393/RFADIR-v49n1a2021-59736Palavras-chave:
distanásia, morte, luto, psicanálise, bioéticaResumo
O presente artigo objetiva analisar as consequências éticas da prática da distanásia, bem como suas implicações sobre a psique humana, por meio de um estudo interdisciplinar entre os direitos fundamentais e
princípios bioéticos, sob o viés psicanalítico da morte e do luto. Para tanto, a pesquisa foi realizada através do método bibliográfico, amparada por levantamento normativo. Nos resultados, verifica-se que a distanásia não se configura enquanto prática eficiente para proporcionar qualidade de vida ao paciente, sendo considerada contrária às técnicas mais avançados nas esferas de conhecimento médico e psicológico. Ao final, conclui-se que a distanásia culmina no prolongamento do sofrimento do paciente ao estender seu processo de morte.
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