Justiça Socioambiental e Direitos Humanos
uma Análise a partir dos Direitos Territoriais de Povos e Comunidades Tradicionais, de Eliane Cristina Pinto Moreira
DOI:
https://doi.org/10.14393/RFADIR-v47n2a2019-48382Palavras-chave:
Direitos Humanos., Justiça SocioambientalResumo
A presente resenha busca ressaltar os pontos principais da obra de Eliane Cristina Pinto Moreira. A promotora de justiça, por meio do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), buscou apresentar a importância em se reconhecer um espaço jurídico e político de afirmação dos povos e comunidades tradicionais como atores da justiça socioambiental. Para desenvolver essa análise, uma reflexão sobre o lugar da Justiça Socioambiental no debate sobre os Direitos Humanos é apresentada, em especial no que tange ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos (SIDH). Isso porque a obra se utiliza de casos que passaram pela Corte Interamericana (CIDH) que abordam, de forma superficial ou aprofundada, questões de direitos socioambientais, com enfoque aos territórios coletivos. Percebeu-se que com a Justiça Socioambiental o caráter pluriétnico dos direitos coletivos relacionados ao meio ambiente vem ganhando espaço. Ao mesmo tempo, é cada vez mais notável a importância da CIDH como veículo de proteção dos direitos coletivos, delineando-se paulatinamente como um sistema que reconhece o caráter pluriétnico e multicultural das Américas. Por fim, a presente resenha busca ressaltar a ideia principal da obra, qual seja, o fato de que o ativismo indígena abriu as portas do SIDH para a postulação de outros grupos. Esse resultado representa um novo lugar de defesa de direitos coletivos, uma nova jurisprudência a ser acessada em defesa dos Povos e Comunidades Tradicionais.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
CESSÃO GRATUITA DE DIREITOS AUTORAIS - Por meio da submissão do artigo no site, o autor principal e demais co-atuores, se houver, autoriza(m) a Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia a publicar o artigo de sua autoria. Em consequência, através da submissão o autor e seus co-autores, se houver, cedem de maneira gratuita de direitos autorais referente ao artigo, reservando-se somente, os direitos à propriedade intelectual. Declara(m), ainda, serem de sua inteira responsabilidade as idéias e conceitos nele emitidos, bem como, manifesta concordância com as correções gráficas que poderão ser efetuadas.