PERSISTÊNCIA DA DENGUE NO BRASIL: A CULPA É DO MOSQUITO?
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia2070421Palavras-chave:
Determinantes, Vulnerabilidade social, Grupos de riscoResumo
As atuais ações governamentais estão focadas no controle do vetor e na participação comunitária, mostrando-se insuficientes. O estudo teve como objetivo fazer uma revisão crítica dos trabalhos mais recentes publicados, através de revisão narrativa sobre as possíveis causas da persistência da dengue no Brasil. Além das variáveis ambientais como pluviosidade e temperatura, a violência estrutural provocada pelo crescimento populacional, pobreza e urbanização não planejada também estão entre as causas apontadas para a manutenção da doença. A dengue foi relacionada ainda à vulnerabilidade social, sendo mais prevalente na classe socioeconômica mais baixa, menor escolaridade, e associada a grupos de maior risco de contrair a doença, tais como perspectiva de gênero, etnia, gestantes e idosos. Os achados desta revisão sugerem que, existe uma “população alvo”, ou seja, que tem maior probabilidade de contrair a doença.
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