PRÁTICAS DO CUIDADO DE SI NA PREVENÇÃO DAS IST REALIZADAS POR TRAVESTIS E MULHERES TRANSEXUAIS, EM CURITIBA E PONTA GROSSA, PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia64019Palavras-chave:
Cuidado de Si, Travestilidades, TransexualidadesResumo
Nesta pesquisa problematizamos ‘quais são as práticas do cuidado de si executadas por travestis e mulheres transexuais, na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), nos municípios de Curitiba e Ponta Grossa, Paraná?’. Para responder à questão central, utilizamos a técnica de coleta de dados entrevista semiestruturada e entrevistamos 20 pessoas que se auto identificam como travestis e mulheres transexuais, nos municípios de Curitiba e Ponta Grossa, Paraná. Estas entrevistas ocorreram com base na técnica estatística de amostragem Snowball (GOODMAN, 1961) e foram analisadas com base na técnica de análise de discurso (BARDIN, [1977] 2016). Com base na literatura Queer e nas reflexões das Geografias das Sexualidades, compreendemos que o uso de preservativo e a realização de exames, são práticas do cuidado de si que compõe a relação saúde e doença dos corpos de travestis e mulheres transexuais. Embora em alguns casos tenha ocorrido a infecção do HIV/AIDS e demais IST, constatou-se que entre o grupo de travestis e mulheres transexuais entrevistadas, a prática do uso de preservativos aliado ao PrEP, se constituem como as práticas do cuidado de si na prevenção das IST.