ANÁLISE RADIOGRÁFICA DAS VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS E DO DESGASTE ANTICURVATURA NO TRAJETO DO CANAL RADICULAR DE MOLARES

Autores

  • Jessyca Figueira Venâncio Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Uberlândia
  • João Carlos Gabrielli Biffi Departamento de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia
  • Maria Antonieta Veloso Carvalho de Oliveira Departamento de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia
  • Cristiane Melo Caram
  • Luís Henrique Araújo Raposo Departamento de Oclusão, Prótese Fixa e Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Uberlândia

Palavras-chave:

anatomia do canal radicular, desgaste anticurvatura, molares, radiografias, tratamento endodôntico

Resumo

O objetivo geral do presente trabalho foi determinar as variações morfológicas no trajeto dos canais radiculares das raízes mesiais dos molares inferiores e da raiz mésio vestibular dos molares superiores. Os objetivos específicos foram categorizar as variações morfológicas dos trajetos dos canais e avaliar a influência do desgaste anticurvatura no deslocamento do ponto crítico de penetração da lima e no ângulo de curvatura do trajeto do canal. Quatrocentas radiografias digitais foram utilizadas divididas em dois grupos (n=200): GI- Molares inferiores (raízes mesiais) e GS- Molares superiores (raiz mésio-vestibular). Nas radiografias foram obtidos: os pontos anatômicos, os tipos de trajetos dos canais, o ângulo de curvatura e a localização do PCP antes e após o tratamento endodôntico. Houve diferença estatística (P<0,001) em quase todos os pontos, exceto no o Limite radicular periodontal 1 (p=0,056). Os valores para o Ponto Crítico de Penetração (V) nos molares inferiores foram de 5,28±1,16. Para a Máxima Projeção do canal nos molares inferiores os valores foram de 7,55±1,57. Os valores foram de 0,26±0,33 do Ponto crítico de penetração (H) nos molares superiores. Ainda nos molares superiores os demais pontos apresentaram os seguintes valores: Desgaste Ideal 2,03±0,70, Desgaste Seguro 2,52±0,58, Ângulo antes 44,04±8,75 e Ângulo pós 33,21±9,96. Portanto, os canais puderam ser classificados de acordo com a anatomia e o desgaste do terço médio-cervical (anticurvatura) em: tipo 1, tipo 2 e tipo 3. O preparo cervical e médio do canal, após o deslocamento do PCP para a posição do MP, reduziu o ângulo de curvatura dos canais.

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Biografia do Autor

Jessyca Figueira Venâncio, Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Uberlândia

Graduanda da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia, Bolsista de Iniciação Científica do PIBIC/FAPEMIG/UFU -2013-2104

João Carlos Gabrielli Biffi, Departamento de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia

Professor Doutor do Departamento de Endodontia e orientador da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia

Maria Antonieta Veloso Carvalho de Oliveira, Departamento de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia

Graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Especialização em Endodontia, Mestrado e Doutorado em Clínica Odontológica Integrada pela Universidade Federal de Uberlândia.

Professora Efetiva do Departamento de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia.

Cristiane Melo Caram

Mestre e especialista em Endodontia pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia

Luís Henrique Araújo Raposo, Departamento de Oclusão, Prótese Fixa e Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Uberlândia

Professor Doutor do Departamento de Oclusão, Prótese Fixa e Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia

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Publicado

2015-05-12

Edição

Seção

Odontologia