AVALIAÇÃO "IN VITRO" DA VIABILIDADE, ADESÃO E SÍNTESE DE CITOCINAS EM OSTEOBLASTOS HUMANOS CULTIVADOS SOBRE DIFERENTES SUPERFÍCIES DE TITÂNIO
Palavras-chave:
Superfície de implante, Osseointegração, Cultura de célulasResumo
O objetivo deste trabalho foi analisar in vitro o efeito de três tratamentos de superfície de titânio disponíveis comercialmente: usinado (USI), ataque ácido (AA) e bioanodizado com CaP (BIO), sobre a viabilidade e adesão celulares, bem como sobre a secreção das interleucinas IL-1β e IL-12 por osteoblastos da linhagem hFOB 1.19. A viabilidade foi determinada pelo método colorimétrico MTT-Formazan após 1, 7 e 14 dias de cultura. Nos períodos de 7 e 14 dias, a adesão celular foi avaliada por meio da contagem de núcleos marcados por Hoechst ao microscópio confocal. Os sobrenadantes de 1, 7 e 14 dias de cultivo foram submetidos ao teste ELISA Sanduíche para dosagem de IL-1β e IL-12. Os resultados mostraram que inicialmente, USI apresentou maior número de células viáveis que os outros grupos, sendo estatisticamente diferente apenas de AA (p<0,001). Após 7 dias, houve um aumento significativo na viabilidade para AA e BIO, comparados a USI (p=0,003), mas sem diferenças estatísticas entre os grupos após 14 dias. Quanto à adesão celular, mesmo não tendo a maior viabilidade após 7 e 14 dias quando comparada às outras superfícies, USI teve o maior número de células aderidas (p<0,05). A secreção de IL-1β e IL-12 não foi afetada pelo tratamento de superfície nem pelo tempo experimental. As superfícies usinadas influenciaram positivamente os eventos iniciais da neo-osteogênese in vitro, como viabilidade e adesão celulares, não desencadeando uma produção exacerbada de citocinas envolvidas com a remodelação óssea e a inflamação.Downloads
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Publicado
2014-12-05
Edição
Seção
Odontologia