REPARO ÓSSEO UTILIZANDO ENXERTO DE MATRIZ ORGÂNICA DE OSSO CORTICAL E MEDULAR DE ORIGEM BOVINA ASSOCIADOS AO PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP)

Autores

  • Andrade Silvestre Lima Universidade federal de Uberlândia
  • Dechichi Barbar Universidade Federal de Uberlândia
  • Cristina Martins Oliveira Universidade Federal de Uberlândia
  • Vieira Paiva Universidade Federal de Uberlândia
  • Soares Rocha Universidade Federal de Uberlândia
  • Dantas Batista Universidade Federal de Uberlândia

Palavras-chave:

enxerto bovino, PRP, neoformação óssea, reparo ósseo

Resumo

O uso do PRP é baseado na premissa de que as plaquetas representam um reservatório de fatores de crescimento que, associados aos enxertos ósseos, podem influenciar positivamente a reparação de feridas. O presente estudo teve por objetivo avaliar o reparo ósseo, em calvária de coelhos, após a utilização de enxerto de matriz óssea orgânica bovina (GenOx Org®) associada ao plasma rico em plaquetas (PRP). Para o estudo, foram utilizados 25 coelhos, sendo realizadas duas lesões em cada animal, produzindo assim 50 lesões cirúrgicas. Estas foram aleatoriamente separadas em 5 grupos iguais e preenchidas com coágulo (controle) ou matriz orgânica de osso bovino: cortical, medular ,cortical com PRP ,medular com PRP .Após um mês os animais foram sacrificados e as regiões enxertadas foram removidas, fixadas em formol 10% em PBS 0,1M e processadas para inclusão em parafina. Os cortes semi-seriados com 5 μm de espessura foram corados e analisados ao ML. Com auxílio do programa HL Image 2005++, mediu-se da distância linear de borda a borda das lesões a fim de obter-se a porcentagem de neoformação óssea. Analisou-se os dados por meio do programa GraphPad Prismversão 5.0. No que diz respeito à porcentagem de preenchimento, não houve diferença estatística significante (p>0.05) entre os grupos pesquisados, porém observou-se que o grupo orgânico medular tanto com PRP como sem PRP apresentou valores maiores. Pode-se concluir que: que os enxertos ósseos orgânicos cortical e medular de origem bovina não favoreceram significativamente a neoformação óssea em calvária de coelhos, mesmo quando associados ao PRP.

Biografia do Autor

  • Andrade Silvestre Lima, Universidade federal de Uberlândia
    Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Bolsista do Programa de Iniciação Científica do PIBIC/CNPQ/UFU 2010-2011 pelo projeto de n° BIO24/CNPQ2010. Av. Pará, n° 1720, Bloco 2B, Campus Umuarama, Uberlândia/MG, CEP: 38405-320.
  • Dechichi Barbar, Universidade Federal de Uberlândia
    Professora do Instituto de Ciências Biomédicas (Departamento de Morfologia) da Universidade Federal de Uberlândia. Av. Pará, n° 1720, Bloco 2B, Sala 2B253, Campus Umuarama, Uberlândia/MG, CEP: 38405-320.
  • Cristina Martins Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia
    Mestranda em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia. Av. Pará, n° 1720, Bloco 2B, Sala 113, Campus Umuarama, Uberlândia/MG, CEP: 38400-902.
  • Vieira Paiva, Universidade Federal de Uberlândia
    Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Av. Pará, n° 1720, Bloco 2B, Campus Umuarama, Uberlândia/MG, CEP: 38405-320.
  • Soares Rocha, Universidade Federal de Uberlândia
    Professora de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Av. Pará, s/n°, Bloco 4T, Sala 2G07, Campus Umuarama, Uberlândia/MG, CEP: 38400-902.
  • Dantas Batista, Universidade Federal de Uberlândia
    Professor de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Av. Pará, s/n°, Bloco 4T, Sala 2G07, Campus Umuarama, Uberlândia/MG, CEP: 38400-902.

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Publicado

2013-03-07

Edição

Seção

Odontologia