POR QUE BOLSONARO SEDUZ MULTIDÕES?

Lideranças, comportamentos políticos e fragmentação institucional em período de desmonte do Estado

Autores/as

  • Gilberto Maringoni Universodade Federal do ABC - UFABC

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCS-v12n1-2022-66801

Palabras clave:

Democracia , Antipolítica , Extrema-direta, Populismo

Resumen

Este artigo busca examinar as razões pelas quais o presidente Jair Bolsonaro consolidou uma faixa de apoiadores ao redor de um terço do eleitorado, mesmo conduzindo uma gestão que se caracteriza pela queda da qualidade de vida da população pobre, descontrole da pandemia de Covid-19, exaltação da violência e incentivo a vários tipos de preconceitos. A pergunta central é: Bolsonaro poderia ser enquadrado como uma liderança populista?

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gilberto Maringoni, Universodade Federal do ABC - UFABC

Professor associado de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC). É também doutor em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2006), graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (1986) e jornalista. Tem experiência na área de História, com ênfase em América Latina contemporânea, História da imprensa e História do Brasil Império. Tem estudos focados nos temas: relações internacionais, modelos de desenvolvimento e comunicações. É autor e ou organizador de 16 livros, entre eles A volta do Estado planejador - Neoliberalismo em xeque (Editora Contracorrente), A Venezuela que se inventa - poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez (Editora Fundação Perseu Abramo, 2004), A revolução venezuelana (Editora Unesp, 2009), Angelo Agostini, A imprensa ilustrada da Corte à Capital Federal, 1864-1910 (Devir, 2011) - finalista do Prêmio Jabuti 2012, da Câmara Brasileira do Livro, categoria biografia -, Direitos humanos, imagens do Brasil (Aori, 2010) e A imagem e o gesto - Fotobiografia de Carlos Marighella (finalista do prêmio Jabuti 2000, da Câmara Brasileira do Livro). Foi bolsista do Programa Nacional de Pesquisas Econômicas (PNPE) no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), entre 2008 e 2011, e editor da revista Desafios do Desenvolvimento, da mesma instituição, entre 2011-2012 e 2015-2016. É coordenador do Observatório de Política Externa Brasileira (OPEB-UFABC).

Citas

FONSECA, Rubem, O cobrador, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1979

GERMANI, Gino, Política e sociedade numa época de transição, Editora Mestre Jou, São Paulo, 1973a

GERMANI, Gino, “Democracia representativa y clases populares”, in Germani, di Tella, e Ianni, Populismo y contradicciones de classe en Latinoamérica, Ediciones Era, S. A., Cidade do México, 1973b

GRAMSCI, Antonio, Cadernos do cárcere, V. III, Editora Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 2002

HOBSBAWM, Eric, A era dos extremos, Companhia das Letras, São Paulo, 1996

IANNI, Octávio, O colapso do populismo no Brasil, Editora Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 1975

IBGE, Estatísticas sociais/ PNAD contínua

MOFFITT, Benjamin, The global rise of populism – Performance, political style and representation, Stanford University Press: Stanford, 2016

REVELLI, Populismo 2.0, 2017 Giulio Einaudi Editor, Turim, 2017

SINGER, André, O lulismo em crise, Companhia das Letras, São Paulo, 2018

Publicado

2022-11-21