As estratégias das novas centrais sindicais e o debate sobre a revitalização do sindicalismo brasileiro

Autores/as

  • Patrícia Rocha Lemos Universidade Estadual de Campinas
  • Ellen Gallerani Corrêa Instituto Federal de São Paulo

Palabras clave:

sindicalismo, centrais sindicais, revitalização

Resumen

A partir da teoria da revitalização sindical, analisamos a atuação de duas centrais sindicais brasileiras criadas em 2007: a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT). Considerando as estratégias desenvolvidas, identificamos que tais centrais desenvolveram uma participação ativa nos espaços de diálogo social e têm crescido em categorias tradicionalmente pouco atuantes ou com pouca influência política no sindicalismo brasileiro. Contudo, argumentamos que estes elementos não são suficientes para evidenciar um processo de recuperação do poder sindical no Brasil na última década.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Patrícia Rocha Lemos, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda em Ciências Sociais na Unicamp

Ellen Gallerani Corrêa, Instituto Federal de São Paulo

Professora do IFSP e doutoranda em Ciência Política pela Unicamp.

Citas

ABERS, R.; SERAFIM, L.; TATAGIBA, L. Repertórios de interação Estado-Sociedade em um Estado heterogêneo: a experiência na era Lula. DADOS – Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v. 57, n. 2, 2014, p. 325-357.

ANTUNES, R. O novo sindicalismo. São Paulo: Ed. Brasil Urgente, 1991.

ARAÚJO, A. M. C.; VÉRAS DE OLIVERIA, R. O sindicalismo na era Lula: entre paradoxos e novas perspectivas. In: VÉRAS DE OLIVEIRA, R.; BRIDI, M. A.; FERRAZ, M. (Org.). O sindicalismo na era Lula: paradoxos, perspectivas e olhares. Belo Horizonte, Fino Traço, 2014, p. 29-59.

BALTAR, P.; KREIN, J. D. A retomada do desenvolvimento e a regulação do mercado de trabalho no Brasil. CADERNO CRH. Salvador, v. 26, n. 68, 2013, p. 273-292.

BOITO Jr., A. O Sindicalismo de Estado no Brasil: uma análise crítica da estrutura sindical. Campinas (SP): Edunicamp; São Paulo: Hucitec, 1991.

______ .; MARCELINO, P. O sindicalismo deixou a crise para trás? Um novo ciclo de greves na década de 2000. Caderno CRH. Salvador, v. 23, n. 59, 2010, p. 323-338.

CARDOSO, A. M. A filiação sindical no Brasil. Dados. Rio de Janeiro, v. 44, n. 1, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582001000100003. Acesso em: 06 de jul. 2016.

______. Dimensões da crise do sindicalismo brasileiro. Caderno CRH. Salvador, v. 28, n. 75, set/dez., 2015, p. 493-510.

CARDOSO, A. M.; COMIN, A. A. Centrais sindicais e atitudes democráticas. Lua Nova, São Paulo, n. 40/41, ago., 1997, p. 167-328.

DIEESE. Relatório final – Perfil dos participantes do 2° Congresso Nacional Ordinário da UGT, novembro de 2011, mimeo.

______. Importância da organização sindical dos trabalhadores. Nota técnica, n° 177, abr., 2017. Disponível em: https://www.dieese.org.br/notatecnica/2017/notaTec177ImportanciaSindicatos.pdf. Acesso em: 22 mar. 2018.

DRUCK, G. Os sindicatos, os movimentos sociais e o governo Lula: cooptação e resistência. OSAL, Observatorio Social de America latina, ano VII, n. 19, CLACSO, Consejo latinoamericano de Ciencias Sociales, Buenos Aires, Argentina, jul., 2006.

FREGE, C.; KELLY, J. Varieties of unionism: strategies for union revitalization in a globalizing economy. Oxford Scholarship, 2004.

GALVÃO, A. A reconfiguração do movimento sindical no governo Lula. Outubro, São Paulo, v. 18, 2009, p. 175-197.

______. O movimento sindical no governo Lula entre a divisão e a unidade. In: VI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociologia del Trabajo, Cidade do México, 2010.

______. A contribuição do debate sobre a revitalização sindical para a análise do sindicalismo brasileiro. Critica Marxista, São Paulo, v. 38, 2014, p. 103-117.

______. ; MARCELINO, P.; TRÓPIA, P.V. As bases sindicais das novas centrais sindicais brasileiras. Curitiba/PR, Appris, 2015.

KREIN, J. D. As tendências recentes nas relações de emprego no Brasil: 1990-2005. 2007. 329 f. Tese (doutorado em Economia Aplicada) - Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.

______.; SANTOS, A. L.; NUNES, B. T. Trabalho no governo Lula: avanços e contradições. Texto para discussão, Instituto de Economia da Unicamp, 201, fev., 2012.

LEMOS, P. R. Entre o mercado e a sociedade: o sindicalismo da união geral dos trabalhadores (UGT). 2014. 134 f. Dissertação (mestrado em Ciência Política), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2014.

MEDEIROS, L. S. O sindicalismo rural nas últimas décadas: mudanças e permanências. In: VÉRAS DE OLIVEIRA, R.; BRIDI, M. A.; FERRAZ, M. (Org.). O sindicalismo na era Lula: paradoxos, perspectivas e olhares. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014, p. 247-282.

NORONHA, E. G. O modelo legislado de relações de trabalho no Brasil. Dados. Rio de Janeiro, v. 43, 2000. . Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S001152582000000200002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 09 de jul. 2016.

POCHMANN, M. Adeus à CLT? Novos Estudos, São Paulo, n. 50, mar., 1998, p. 149-166.

TURNER, L. Why revitalize? Labour’s urgente mission in a contested global economy. In: FREGE, C.; KELLY, J. Varieties of unionism: strategies for union revitalization in a globalizing economy. Oxford Scholarship, 2004.

RODRIGUES, L. M. Destino do sindicalismo. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2002.

RODRIGUES, I. J.; RAMALHO, J. R. Novas configurações do sindicalismo no Brasil? Uma análise a partir do perfil dos trabalhadores sindicalizados. Contemporânea, v. 4, n. 2, jul/dez, 2014, p. 381-403.

______. ; LADOSKY, M. H. G. Paradoxo do sindicalismo brasileiro: a CUT e os trabalhadores rurais. Lua Nova, São Paulo, n. 95, mai/ago, 2015, p. 95-87.

Entrevistas

Entrevista com o “Dirigente A da UGT” concedida a Patrícia Rocha Lemos em São Paulo no dia 22/03/2013.

Entrevista com o “Dirigente B da UGT” concedida a Patrícia Rocha Lemos em São Paulo no dia 20/11/2013.

Entrevista com o “Dirigente da CTB” concedida a Patrícia Rocha Lemos e Ellen Gallerani Corrêa em São Paulo no dia 09/08/2013.

Entrevista com Ricardo Patah, Diário de São Paulo; 09/12/2013, disponível em: http://www.ugt.org.br/index.php/post/6587-UGT-defende-lei-que-discipline-terceirizacao.

Documentos Sindicais

CTB. Princípios e objetivos da CTB, fevereiro de 2008.

CTB. Desenvolvimento com valorização do trabalho. Textos e documentos da CTB. São Paulo, fevereiro de 2008.

CTB. Unidade para enfrentar a crise. Textos para debate: 2° Congresso da CTB, São Paulo: setembro de 2009.

PATAH, Ricardo. Discurso de abertura do 2° Congresso Nacional da UGT, 2011.

UGT. Resoluções – 2° Congresso Nacional da UGT, 2011.

UGT. Brasil: é hora das reformas. Resoluções do 3° Congresso Nacional. São Paulo: junho de 2015.

Publicado

2018-08-05