SOB OS ENQUADRAMENTOS DO COLONIALISMO:

a necessidade de repensar as Relações Internacionais

Autores

  • Tailon Aparecido Gomes Garcia Universidade Federal de Uberlândia/Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCS-v11n1-2021-64998

Palavras-chave:

Epistemologia, Colonialismo, Hegemonia

Resumo

O século XX foi palco de diversas transformações sociais nos vários cantos do planeta. Mudanças profundas e rápidas, que trouxeram à tona debates como transnacionalismo, multiculturalismo, dissolução de fronteiras, o fim de um mundo bipolarizado e imperialista, a queda das colônias e os novos fluxos migratórios, todo esse processo chama atenção para os regimes coloniais e as suas consequências. Apesar de existirem relatos anteriores do contexto colonialista e imperialista, as Relações Internacionais surgem em enquanto disciplina acadêmica, sustentada nos pilares do ocidente, uma herdeira de modernidade, muito próxima da imagem do modelo de homem moderno, o que desencadeou muitas vezes pontos cegos, lacunas em seu escopo de atuação. Deste modo, se pensa na necessidade de superar discursos hegemônicos e problematizar questões que estavam alheias aos olhos das Relações Internacionais, nesse sentido, questionam quais eram as vidas consideradas por esse campo e estudo, como esse processo colonial silenciou sujeitos, que mesmo sendo vivos não eram reconhecidos e considerados como “vida”, pensando na perspectiva de como os enquadramentos são visões e situações descritas por poderes hegemônicos e como esses recortes produzem determinados acontecimentos. Assim, por meio de uma revisão de literatura e de uma pesquisa Estado da Arte, defende-se então o debate pós-colonial no campo das Relações Internacionais como uma possibilidade de superar lacunas epistemológicas e de enfrentamento – como questões de gênero e de raça.

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Biografia do Autor

Tailon Aparecido Gomes Garcia, Universidade Federal de Uberlândia/Universidade Federal de Goiás

Possui graduação (2014) e mestrado (2019) Ciências Sociais pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), graduação em Relações Internacionais (2022) pelo Centro Universitário Internacional. Atualmente é aluno de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2022-03-14 — Atualizado em 2022-03-15