EVENTOS PLUVIOMÉTRICOS EXTREMOS E SAÚDE: PERSPECTIVAS DE INTERAÇÃO PELOS CASOS DE LEPTOSPIROSE EM AMBIENTE URBANO
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia616998Palavras-chave:
Precipitação Pluvial, Inundações, Leptospirose.Resumo
O padrão de uso do solo na maioria das cidades brasileiras influencia no agravamento de eventos extremos, com isso, os episódios de inundações urbanas se tornam mais recorrentes e intensos, potencializando a veiculação de doenças, como a Leptospirose. Assim, o objetivo é apresentar as análises realizadas sobre a influência dos episódios pluviométricos extremos na gênese de casos de Leptospirose na cidade de Ribeirão Preto. Baseou-se no referencial teórico proposto por Monteiro (1976, 2003) na análise do sistema clima urbano, com ênfase no subsistema hidrometeórico. Os dados diários de precipitação pluvial e total de casos de Leptospirose do período de 1998-2008 foram tratados através de técnicas de estatística descritiva. Além disso, os casos de leptospirose foram georreferenciados por endereço. Os resultados demonstram que é durante o período chuvoso (dezembro-março) que aumenta a ocorrência de leptospirose na cidade, no entanto, as inundações apesar de frequentes foram segunda principal forma de transmissão da doença durante os dez anos de análise, sendo a primeira o contato com a água de córregos e lagos para atividades de lazer. A distribuição dos casos na cidade é predominante nas áreas próximas aos cursos d´água, que também apresentam outros fatores de risco para a doença, como a disposição de lixo nas margens dos rios e terrenos baldios que potencializam a presença de roedores, bem como a falta de cuidados dos citadinos com a prevenção da doença, por desconhecimento das medidas profiláticas.Downloads
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Publicado
02-02-2011
Como Citar
ALEIXO, N. C. R.; SANT’ANNA NETO, J. L. EVENTOS PLUVIOMÉTRICOS EXTREMOS E SAÚDE: PERSPECTIVAS DE INTERAÇÃO PELOS CASOS DE LEPTOSPIROSE EM AMBIENTE URBANO. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 6, n. 11, p. 118–132, 2011. DOI: 10.14393/Hygeia616998. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/16998. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos