Letras & Letras: Anúncios https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras <p>A Letras &amp; Letras (ISSN 1981-5239), criada em 17 de abril de 1984, é uma revista eletrônica de acesso livre dedicada aos temas da Linguística, Letras, Literatura e Tradução. Desde 2022, a revista é uma publicação anual de fluxo contínuo, com todos os trabalhos da revista compondo uma <strong>seção</strong> <strong>temática</strong>. O total de seções temáticas vai de dois a cinco, dependendo da demanda e das definições do Conselho Editorial da revista. Os<span style="font-size: 0.875rem;"> autores interessados devem acompanhar os </span><strong style="font-size: 0.875rem;">editais de chamada para trabalhos</strong><span style="font-size: 0.875rem;"> publicados na seção </span><a style="font-size: 0.875rem;" href="http://www.seer.ufu.br/index.php/letraseletras/announcement" target="_blank" rel="noopener">Notícias</a><span style="font-size: 0.875rem;">. Não são aceitos trabalhos que não se enquadrem nas seções temáticas.</span></p> <p>Acesse a página da <em>Letras &amp; Letras</em> no <a href="https://www.facebook.com/revistaletraseletras/" target="_blank" rel="noopener">Facebook</a>. Curta e acompanhe nossas publicações.</p> <p>Diretor da Revista: <a href="http://lattes.cnpq.br/6440150670404908">Igor Antônio Lourenço da Silva</a></p> pt-BR Chamadas: Chamada para trabalhos (v. 41, 2025): Seção temática "Gramaticografia Ibero-americana" https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/announcement/view/383 <p style="font-weight: 400;">É objetivo da Historiografia da Linguística o estudo do curso evolutivo do conhecimento linguístico. Embora esse saber possa ser delineado a partir de vários gêneros textuais, as gramáticas sempre tiveram um papel central como fontes primárias. Dentro da Historiografia da Lingüística, a gramaticografia é a parte que se concentra no estudo deste tipo de textos, ou seja, na atividade descritiva e analítica que tem como objeto as estruturas gramaticais de uma língua (Swiggers, 2015).</p> <p style="font-weight: 400;">De acordo com Auroux (2014), por cerca de dois milênios a gramática foi um dos saberes linguísticos mais trabalhados no Ocidente e nos últimos quinhentos anos teve uma enorme expansão ao ser utilizada na descrição de centenas de idiomas. A longevidade dessa tradição de estudos, ao lado de sua persistente influência nos âmbitos social e científico, a tornam referência fundamental, e, dessa forma, um objeto quase inescapável aos que desejam conhecer a história das ideias lingüísticas.</p> <p style="font-weight: 400;">Reconhecemos ainda que proposição de manuais de gramáticas resulta de um movimento glotopolítico mais amplo na sociedade, o qual se denomina ‘estandardização’ e se identifica, segundo Haugen (1959), com atividades de planificação linguística por meio da elaboração de ortografias, gramáticas e dicionários para a orientação dos escritores e falantes em uma comunidade.</p> <p style="font-weight: 400;">Portanto, o objetivo principal dessa seção temática é reunir trabalhos que, sob a ótica historiográfica, descrevam e analisem a produção gramatical no contexto ibero-americano, não apenas para promover e divulgar o conhecimento sobre a produção textual e as ideias linguísticas que circularam nesses materiais ao longo dos séculos, mas também visando encontrar direta ou indiretamente pontos de convergência e divergência entre as diversas comunidades do continente, bem como entre os povos hispânicos e lusófonos de ambos os lados do Atlântico.</p> <p style="font-weight: 400;">Serão aceitos trabalhos que, sob o prisma da Historiografia da linguística, da Glotopolítica, da Sociolinguística, da Filologia, da Linguística Aplicada ou da Educação, abordem o processo de produção e as ideias inscritas nas gramáticas dos povos ibero-americanos, isso para possibilitar um diálogo entre os pesquisadores vem se debruçando sobre a temática da gramaticografia Iberoamérica.</p> <p style="font-weight: 400;">Isso posto, esclarecemos que sessão temática acolherá manuscritos inéditos (artigos, resenhas, entrevistas, traduções) em torno dos seguintes eixos temáticos:</p> <ul> <li>A produção de textos gramaticais no contexto brasileiro, hispano-americano ou ibérico;</li> <li>O desenvolvimento do pensamento linguístico na produção de textos gramaticais e no ensino de línguas materna ou estrangeiras.</li> <li>A implicação de políticas linguísticas na proposição de textos gramaticais e outros materiais voltados ao ensino de língua(s).</li> <li>A concepção de língua e norma linguística presente em textos gramaticais.</li> <li>Estudos filológicos de textos gramaticais.</li> <li>A circulação e produção de textos gramaticais na escola.</li> </ul> <p style="font-weight: 400;">Conforme regulamento da revista, a escrita e a formatação das propostas devem se orientar pela folha de estilo: <a href="https://docs.google.com/document/d/1oCYcv7ocl2fykABNgAdUX-oqLs5jSO5x/edit?usp=share_link&amp;ouid=111439425496763250284&amp;rtpof=true&amp;sd=true">https://docs.google.com/document/d/1oCYcv7ocl2fykABNgAdUX-oqLs5jSO5x/edit?usp=share_link&amp;ouid=111439425496763250284&amp;rtpof=true&amp;sd=true</a></p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Cronograma</strong></p> <p style="font-weight: 400;">01/01 a 28/04/2025 – envio de resumos dos artigos (300-500 palavras).</p> <p style="font-weight: 400;">28/04 a 12/05/2025 - Avaliação dos resumos e comunicação das avaliações da adequação das propostas.</p> <p style="font-weight: 400;">12/05 a 16/07/2025 - Prazo para submissão do artigo completo.</p> <p style="font-weight: 400;">16/07 a 16/10/2025 - Avaliação por pareceristas.</p> <p style="font-weight: 400;">16/10 a 15/11/2025 - Finalização das correções dos artigos.</p> <p style="font-weight: 400;">01/12/2025 - Publicação da sessão temática.</p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;">A submissão dos resumos e, posteriormente, das propostas de artigos deve ser feito pelo site da revista Letras &amp; Letras: <a href="https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/about/submissions">https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/about/submissions</a></p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Organizadores</strong></p> <p style="font-weight: 400;">Bruna Polachini (CEDOCH/USP): <a href="mailto:bpolachini@gmail.com">bpolachini@gmail.com</a></p> <p style="font-weight: 400;">Esteban T. Montoro del Arco (Universidad de Granada, Espanha): <a href="mailto:montoro@ugr.es">montoro@ugr.es</a></p> <p style="font-weight: 400;">Leandro Silveira de Araujo (ILEEL/UFU): <a href="mailto:araujols@ufu.br">araujols@ufu.br</a></p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Referências</strong></p> <p style="font-weight: 400;">AUROUX, S. <strong>A revolução tecnológica da gramatização.</strong> 3 ed. Tra. Eni Puccinelli Orlandi. Campinas: Editora da Unicamp, 2014.</p> <p style="font-weight: 400;">HAUGEN, E. Planning for a Standard Language in Modern Norway. <strong>Anthropological Linguistics</strong>, [S.l.], v. 1, n. 3, p. 8- 21,1959.</p> <p style="font-weight: 400;">Swiggers, Pierre. Grammaticographie. In: Polzin-Haumann, Claudia; Schweickard, Wolfgang. <strong>Manuel de linguistique française</strong>. Berlim: Gruyter, 2015. p. 525 - 555.</p> Letras & Letras 2024-11-28 Chamadas: Chamada para trabalhos (v. 41, 2025): Seção temática "Envelhecimento na Contemporaneidade: desafios e potencialidades" https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/announcement/view/371 <p style="font-weight: 400;">A sessão temática “Envelhecimento na Contemporaneidade: desafios e potencialidades” propõe ampliar o espaço de discussão sobre o envelhecer a partir da compreensão de que a discursivização de um determinado tema (des)constrói o campo de sentidos sobre ele. Com o aumento demográfico e da longevidade dessa parcela da população, além das consequentes mudanças no cenário social e político, multiplicam-se os desafios para se designar, ao mesmo tempo, um grupo indiscutivelmente heterogêneo e uma fase da vida que vem ganhando visibilidade: <em>idoso</em>, <em>pessoa idosa</em>, <em>terceira idade</em>, <em>velho</em>, <em>melhor idade</em>, <em>economia prateada</em>, <em>idoso longevo</em>.</p> <p style="font-weight: 400;">Além da questão designativa, o enfrentamento da violência simbólica e material sofrida por idosos retrata a complexidade do tema. Enquanto alguns grupos adiam aposentadorias e reivindicam lugares sociais antes dificilmente ocupados por eles, outros desafiam o escárnio, como o episódio recente em uma universidade particular no interior de SP, no qual uma mulher de 40 anos, recém-ingressa em um curso universitário, foi considerada “velha demais” para tal. Há, também, episódios de violência, como aqueles relacionados ao escândalo da Prevent Senior, seguradora de saúde que responde por denúncia de alteração de prontuário médicos para maquiar mortes durante a epidemia de Covid-19, além de realização de pesquisa médica sem consentimento e distribuição de medicamentos sem eficácia comprovada. Outros, ainda, enfrentam insegurança alimentar e econômica, além de maus-tratos e violência patrimonial.</p> <p style="font-weight: 400;">Nesse contexto, questionamos: Afinal, quem pode envelhecer? Seria envelhecer um direito e desejo ainda não plenamente democratizados ou apenas o ‘destino inevitável a que estaríamos todos fadados’? Entre a busca por determinar o ‘início’ do envelhecimento para garantir seu melhor ‘tratamento’ e disputas para se definir se ‘idoso’, ‘velho’ ou ‘pessoa idosa’ seria o termo mais adequado para essa fase da vida, continuamos a rejeitá-lo do ponto de vista social e individual. Na política, na educação e na cultura, idosos ainda são descreditados e frequentemente deixados à margem da vida social. Vistos como incapazes de compreender seu tempo e de contribuir, são criticados por insistirem em ocupar lugares que seriam, suposta e historicamente por direito, de jovens. Na saúde, são objetificados em experimentos médicos e suas dores físicas e emocionais, muitas vezes, minimizadas. Como bem destacou Simone de Beauvoir (1970), o envelhecimento é “uma espécie de segredo vergonhoso do qual (ainda, acrescentamos) é indecente falar”.</p> <p style="font-weight: 400;">À revelia, contudo, existem espaços de enfrentamento, em que simplificações do envelhecimento são colocadas em questão. Nesse sentido, além de contribuir com o debate acadêmico e científico sobre “Envelhecimento na Contemporaneidade: desafios e potencialidades”, a organização desta sessão temática se justifica pela necessidade premente de aprofundar e difundir a compreensão sobre o envelhecimento na contemporaneidade, promovendo uma reflexão crítica que possa subsidiar políticas públicas, práticas informadas de profissionais da educação e da saúde e ações comunitárias. Na trilha dessas inquietações, a proposta é reunir trabalhos que abordam o envelhecimento em suas dimensões teórico-aplicadas, políticas e clínicas, seja no campo dos estudos da linguagem, na psicologia ou nas ciências humanas. Convidamos autores que versem sobre a complexidade dos processos de envelhecimento a contribuir para expandir e tensionar saberes naturalizados, incipientes ou dispersos sobre o envelhecimento na contemporaneidade. </p> <p style="font-weight: 400;">Assim, a sessão temática acolherá manuscritos inéditos (artigos, resenhas, entrevistas, traduções) em torno dos seguintes eixos temáticos:</p> <ul> <li>Políticas voltadas para o envelhecimento e suas consequências</li> <li>Projetos de educação e de inclusão digital, cultural, social voltados para o envelhecimento</li> <li>Decolonialidade, interseccionalidade, envelhecimento, idadismo</li> <li>Identidade, subjetividade, envelhecimento, idadismo</li> <li>A relação entre o normal e o patológico no contexto de envelhecimento</li> </ul> <p style="font-weight: 400;">O processo de submissão se dará em duas etapas. A primeira, por meio do envio de um resumo anônimo, de 300 a 500 palavras, na língua em que será o manuscrito, especificando o tipo de trabalho (teórico, caso clínico, etc) que será submetido, filiação teórica, justificativa, objetivos, metodologia, se for o caso, alguns dos resultados ou conclusões e a(s) contribuição(ões) do trabalho para a sessão temática proposta. Os resumos devem ser acompanhados das referências (as quais não entram no cômputo de palavras) e de três a cinco palavras-chave. O(s) autor(es) e a(s) autora(s) dos resumos selecionados submeterão o artigo completo, obedecendo às diretrizes do periódico, em uma segunda etapa de avaliação, conforme definido no cronograma abaixo. Todo o processo será anonimizado.</p> <p> </p> <p><strong>Cronograma</strong></p> <p style="font-weight: 400;">15/07 a 15/09/2024 - Abertura para submissão de resumos expandidos (300-500 palavras)</p> <p style="font-weight: 400;">15/09 a 06/10/2024 - Avaliação resumos</p> <p style="font-weight: 400;">07/10 a 11/10/2024 - Comunicação aos autores da avaliação dos resumos submetidos</p> <p style="font-weight: 400;">12/10/2024 a 30/01/2025 - Prazo para submissão do artigo completo</p> <p style="font-weight: 400;">01/02 a 30/04/2025 - Avaliação pareceristas</p> <p style="font-weight: 400;">01/05 a 30/05/2025 - Finalização correções artigos</p> <p style="font-weight: 400;">01/06/2025 - Publicação Sessão Temática</p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;">Folha de estilo disponível em: https://docs.google.com/document/d/1oCYcv7ocl2fykABNgAdUX-oqLs5jSO5x/edit?usp=share_link&amp;ouid=111439425496763250284&amp;rtpof=true&amp;sd=true</p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p><strong>Organizadoras</strong></p> <p style="font-weight: 400;">Carla N. V. Tavares (ILEEL/UFU): <a href="mailto:carlatav@ufu.br">carlatav@ufu.br</a></p> <p style="font-weight: 400;">Larissa P. Mazuchelli (ILEEL/UFU): <a href="mailto:larissa.mazuchelli@ufu.br">larissa.mazuchelli@ufu.br</a></p> <p style="font-weight: 400;">Sybele Macedo (Associação Clínica Freudiana): <a href="mailto:sy.macedo@gmail.com">sy.macedo@gmail.com</a></p> Letras & Letras 2024-07-12