ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS CLÍNICOS DA PRIMEIRA INFÂNCIA ATENDIDOS NO ESTÁGIO "INTERVENÇÕES PSICOPROFILÁTICAS EM SAÚDE MENTAL INFANTIL"

Autores

  • Anna Thereza Carneiro Pinto Abdala Universidade Federal de Uberlândia
  • Michelle Ferreira Martins Universidade Federal de Uberlândia
  • Aline Fernandes Alves Universidade Federal de Uberlândia
  • Francine Alves Mello Universidade Federal de Uberlândia
  • Luciana Pires Correâ Neves Universidade Federal de Uberlândia
  • Hélvia Cristine Castro Silva Perfeito Universidade Federal de Uberlândia
  • João Luiz Leitão Paravidini Universidade Federal de Uberlândia

Palavras-chave:

Epidemiologia, Atendimento Conjunto Pais-Crianças, Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, Impressão Diagnóstica

Resumo

O presente estudo teve como objetivo mapear a clientela atendida de 2002 a 2008 de um serviço ambulatorial da Clínica de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia. Este atende crianças de 0 a 4 anos em sofrimento psíquico grave, no modelo conjunto pais-crianças. Através de um instrumento criado, denominado ficha catalogadora, compilou-se os dados referente a idade, sexo, encaminhamento, estrutura familiar, queixa, duração do atendimento, resolutividade, membros que frequentaram o atendimento, impressão diagnóstica provindos dos prontuários e anotações de supervisão. Na amostra de 67 sujeitos verificamos que 61% eram do sexo masculino e 39% do sexo feminino. A idade de 2 anos a 2 anos e 11 meses compreende 50% dos sujeitos. 53% são de encaminhamentos de instituições como AACD e CAPSi. A duração média dos atendimentos é 11 meses, enquanto que os acompanhantes das crianças são 38% mães, 34% pais e 11% pais, e irmãos e a maioria da amostra, 53%, reside com os pais. Quanto à impressão diagnóstica utilizamos a CID 10, para que fosse possível contemplar a psicodinâmica dos casos e ainda a visão de sujeito complexo, sob a perspectiva psicanalítica, utilizou-se as seguintes linhas de classificação: Transtornos orgânicos, transtornos do desenvolvimento psicológico, outros transtornos mentais e comportamentais, fatores influenciando o estado de saúde (perturbações familiares). Há sujeitos que possuem classificação em todas as linhas, e o que tem chamado a atenção é que 55,22% apresentam diagnóstico em Z , o que diz que as perturbações familiares tem sido um fator causador de formações sintomáticas das crianças.

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Publicado

2011-04-15

Edição

Seção

Psicologia