INFLUÊNCIA DE DIFERENTES SUPERFaCIES DE TITÂNIO SOBRE OS NaVEIS DE TGFβ1 PRODUZIDOS EM CULTURA DE CÉLULAS MONONUCLEARES HUMANAS

Autores

  • Cláudia C.L. Moura Joana Darc Lopes Moura e Valter Gomes de Moura
  • Camilla C.G Moura
  • Maria Aparecida De Souza
  • Paula Dechichi

Resumo

O titânio é bastante utilizado para confeccionar implantes dentários e ortopédicos devido as suas propriedades físicas e biocompatibilidade. Modificações na superfície e rugosidade do titânio podem ser realizadas a fim de melhorar o reparo ósseo ao redor do implante. Este reparo, em sua fase inicial, cursa com inflamação mediada por células mononucleares. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a influência do tipo de tratamento de superfície do titânio no perfil de TGFβ1 produzido por mononucleares in vitro. Células mononucleares (PBMC) foram obtidas do sangue periférico de adultos sadios, e plaqueadas por 24 horas sobre três superfícies: usinada (grupo S1), jateada/subtraída (grupo S2) e jateada/subtraída seguida por deposição de Ca e P amorfo (grupo S3). Após 24 horas, as placas passaram por teste de viabilidade celular por MTT-Formazan, com leitura a 570 nm. Também em 24hs, foram realizadas análise da morfologia celular, ao microscópio eletrônico de varredura (MEV), e dosagem de TGFβ1 do sobrenadante, por Elisa Sanduíche. A sensibilidade de detecção foi 60 pg/ml. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade e ao teste não paramétrico de Kruskall-Wallis para análises múltiplas (p<0,05). Não foram detectadas diferenças significativas nos níveis de absorbância dos mononucleares pelo MTT-Formazan ou nos níveis TGFβ1 produzidos em 24 horas sobre as três superfícies (p>0,05). Em relação à morfologia, os PBMC mostraram-se mais espraiados em S1. Conclui-se que o tipo de superfície não interferiu na viabilidade celular ou na produção de TGFβ1, entretanto no grupo S1 induziu modificações na morfologia dos mononucleares.

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Publicado

2010-01-12

Edição

Seção

Biologia Animal