ANaLISE FACIAL: PARAMETROS PARA TRATAMENTOS DE REABILITAÇÃO ORAL

Resumo

Estabelecer a correta dimensão vertical para o paciente desdentado é um procedimento complexo devido às controvérsias na literatura, e à falta de um método universalmente aceito. O profissional deve se basear na correta confecção dos planos de orientação para oferecer suporte suficiente aos tecidos moles periorais e adequada relação maxilomandibular ao paciente. A proporcionalidade entre as estruturas faciais pode ser um aspecto observado durante o tratamento de reabilitação oral. Esse estudo verificou a presença de correlações entre estruturas da composição facial para oferecer parâmetros anatômicos confiáveis durante a determinação da dimensão vertical de repouso e do comprimento adequado dos lábios superiores e inferiores. Fotos digitais da face de 76 estudantes foram registradas. Foram medidos e comparados os segmentos faciais: distância da base do nariz ao lábio superior, distância do lábio inferior ao queixo, altura do terço inferior da face, distância do olho à comissura labial, distância do olho ao queixo, distância entre comissuras labiais, e altura da face. Foram encontradas correlações significantes entre todas as variáveis analisadas, com exceção da comparação da distância da base do nariz ao lábio superior com a distância entre comissuras labiais. A análise de regressão linear definiu equações matemáticas para estimar o comprimento do lábio superior e inferior, bem como a dimensão vertical de repouso por meio de fotogrametria. A análise linear de tecido mole pode ser utilizada para estimar o comprimento do lábio superior e inferior, bem como a dimensão vertical de repouso durante o planejamento de um tratamento de reabilitação oral.