A importância da simbolização de afetos na relação mãe e filho

Autores

  • Hélvia Cristine Castro Silva Perfeito Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
  • Katherine Pohl Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
  • Luma de Oliveira Centro de Atenção Psicossocial do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (CAPS ad - UFU).

Palavras-chave:

atendimento psicoterapêutico, configurações familiares, ódio materno, afetos não simbolizados

Resumo

Esse trabalho busca refletir sobre a importância da simbolização dos afetos na relação mãe e filho (como o ódio materno, por exemplo). Apresentou-se o papel feminino na sociedade e os variados sentimentos que envolvem a mulher diante da maternidade ou possibilidade dela. O trabalho é baseado pela teoria psicanalítica e recorreu-se a uma pesquisa bibliográfica, pesquisa em prontuários e relatos registrados de casos atendidos por duas estagiárias de Psicologia da Clínica Escola da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em 2012. Além disso, foram utilizados trechos do filme "Precisamos falar sobre Kevin" que dialogaram com o tema proposto, ampliando a discussão. Viu-se como conclusão que existe no ódio uma potente função estruturante do aparelho psíquico humano, sendo ele apontado por alguns autores como necessário inclusive para estruturação do amor materno. E para tal, é importante que o sentimento seja trabalhado desde o início das relações, para ser adequadamente movido nessa direção constitutiva e do desenvolvimento de uma psique saudável em vez de recorrer a saídas como a agressividade, desmistificando assim a ideia social e moral de que não se pode senti-lo.

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Biografia do Autor

Hélvia Cristine Castro Silva Perfeito, Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Psicologia; Psicanálise.

Katherine Pohl, Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Psicologia; Psicanálise.

Luma de Oliveira, Centro de Atenção Psicossocial do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (CAPS ad - UFU).

Psicologia; Psicanálise; Saúde mental.

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Publicado

2016-10-07

Edição

Seção

Psicologia