Hip Hop na ONG: os sentidos produzidos por crianças e adolescentes em oficinas de danças

Autores

  • Carolina Nascimento Dias Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
  • Eliane Regina Pereira Universidade Federal de Uberlândia

Palavras-chave:

Oficina de dança, Criação, Arte, Crianças e Adolescentes.

Resumo

O presente artigo discute os resultados de uma pesquisa que se propôs compreender os sentidos produzidos por crianças e adolescentes sobre a oficina de dança Hip Hop oferecida em contraturno escolar, destacando o quanto tal atividade possibilita a criação, invenção e imaginação dos sujeitos nela envolvidos. Para isso, foram realizadas observações e uma entrevista coletiva em uma ONG, que foram analisadas a partir de uma perspectiva histórico-cultural que entende o sujeito como constituído e constituidor das relações sociais nos contextos sociais, culturais e históricos em que está inserido. Foram identificados resultados que apontam a oficina de Hip Hop como um espaço onde os sujeitos puderam se reinventar, exercitando, com liberdade, a imaginação e a criação. Além disso, foi possível observar a importância da mediação do educador no processo de ensino e aprendizagem, o que gerou uma admiração por parte dos oficinantes, favorecendo a identificação destes com a dança. Assim, a arte foi percebida como um recurso que faz sentido às crianças e adolescentes e que deve ser aproveitada no contexto escolar, já que a criação envolve processos que contribui para o pensamento crítico e emancipador dos sujeitos.

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Biografia do Autor

Carolina Nascimento Dias, Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Mestranda em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas: Avaliação e Intervenção Psicossocial: Prevenção, Comunidade e Libertação.

Eliane Regina Pereira, Universidade Federal de Uberlândia

Psicóloga pela Universidade do Vale do Itajaí, com mestrado e doutorado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Adjunto II da Universidade Federal de Uberlândia, no Instituto de Psicologia, integrante do Núcleo de Psicologia Preventiva e da Saúde. Atua na área da Psicologia da Saúde, com ênfase em Psicologia Social e nos Processos de Criação em contextos de saúde.

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Publicado

2016-10-07

Edição

Seção

Psicologia