ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS DO ABDOME E RETO FEMORAL EM EXERCÍCIOS ABDOMINAIS COM SUPERF͍CIE INSTÁVEL

Autores

  • FABIO CLEMENTE GREGORIO Universidade Federal de Uberlândia
  • CARLOS EDUARDO DA SILVA PEREIRA Universidade Federal de Uberlândia
  • BRUNO MAGNO NICURGO BORGES ROSA MARTINS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL
  • JULIANA CRISTINA DORNELAS SILVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL
  • CAMILA FRANCO TIM UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL
  • THIAGO DEFENSOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL
  • GILMAR DA CUNHA SOUSA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL
  • FREDERICO BALBINO LIZARDO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL

Palavras-chave:

Eletromiografia. Reto do Abdome. Bosu.

Resumo

As superfícies instáveis são equipamentos utilizados na execução dos exercícios abdominais. Portanto, objetivou-se analisar e comparar a atividade eletromiográfica dos músculos Reto do Abdome parte superior (RAS) e parte inferior (RAI), Oblíquo Externo do Abdome (OE), Oblíquo Interno do Abdome (OI) e Reto Femoral (RF) durante a execução do exercício abdominal tradicional com diferentes posições do bosu. Amostrafoi composta 10 voluntários do gênero masculino, com idade de 20,5 ± 2,3 anos, massa corporal 69,8 ± 7,8 kg, estatura 1,70m  ± 0,05,índice de massa corporal de 23,3 ± 2 kg/m², fisicamente ativos sem disfunção neuromuscular. Para captação dos sinais eletromiográficos foram utilizados eletrodos de superfície diferenciais simples. Os voluntários realizaram três séries de cinco repetições em cada exercício abdominal com bosu invertido e normal. O sinal eletromiográfico foi quantificado pela Raiz Quadrada da Média (Root Mean Square - RMS) e normalizado (RMSn) pela contração isométrica voluntária máxima (CIVM). Utilizou-se o teste Shapiro Wilk para avaliar a normalidade dos dados e, posteriormente, o teste t de Student para comparação dos valores de RMSn do mesmo músculo entre os dois exercícios. A atividade eletromiográfica dos músculos RAS e RAI foi significativamente maior no exercício abdominal com bosu normal em comparação com bosu invertido. Portanto, a utilização do bosu nos exercícios abdominais pode ser um fator desejável e necessário em estágios específicos de programas de reabilitação e/ou treinamento físico devido a maior instabilidade na realização do exercício, no entanto, recomenda-se a escolha do bosu normal para aumentar o recrutamento dos músculos abdominais.

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Biografia do Autor

FABIO CLEMENTE GREGORIO, Universidade Federal de Uberlândia

Graduando em Educação Física, Faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Uberlândia

CARLOS EDUARDO DA SILVA PEREIRA, Universidade Federal de Uberlândia

Graduando em Educação Física, Faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Uberlândia

BRUNO MAGNO NICURGO BORGES ROSA MARTINS, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL

Graduando em Educação Física, Faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Uberlândia

JULIANA CRISTINA DORNELAS SILVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL

Graduando em Educação Física, Faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Uberlândia

CAMILA FRANCO TIM, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL

Graduando em Educação Física, Faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Uberlândia

THIAGO DEFENSOR, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL

Graduando em Educação Física, Faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Uberlândia

GILMAR DA CUNHA SOUSA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL

Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Uberlândia-UFU, Mestre e  Doutor em biologia buco-dental (ÁREA- ANATOMIA) pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas (FOP/UNICAMP). Atualmente é professor titular de Anatomia Humana do Instituto de Ciências Biomédicas (ICBIM) da UFU.

FREDERICO BALBINO LIZARDO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERL

Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Uberlândia-UFU (2004), Mestre em Ciências Veterinárias pela UFU (2009) e Doutor em biologia buco-dental (ÁREA- ANATOMIA) pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas (FOP/UNICAMP). Atualmente é professor efetivo de Anatomia Humana do Instituto de Ciências Biomédicas (ICBIM) da UFU. 

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Publicado

2015-12-16

Edição

Seção

Educação Física