PERFORMANCES CULTURAIS E ARTÍSTICAS COM ARTISTAS SEM E COM DEFICIÊNCIA
EXPERIÊNCIAS TEATRAIS NO GRUPO DE DANÇA DIVERSUS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCS-v13n1-2024-76050Palavras-chave:
Performances. Corpos Políticos. Pessoa com deficiência. Práticas Teatrais.Resumo
Este trabalho parte da prática como pesquisa nas experiências teatrais realizadas junto ao Grupo de Dança Diversus, coletivo artístico vinculado à extensão da Universidade Federal de Goiás em Goiânia-GO, o grupo é formado por pessoas sem e com deficiência. As experiências nesse espaço de formação, produção artística e pesquisa são fundamentadas e analisadas, à luz dos estudos sobre a deficiência e sua relação com as artes da cena, da colaboração de escritos e reflexões de artistas def que pensam sobre a produção estética a partir da deficiência, entre outros autores e autoras que versam sobre corpos políticos e acessibilidade. O escrito transita pelo diálogo analitico critíco apoiado em pressupostos das Ciências Sociais, como a Antropologia em diálogo com a Arte, com a performance e performatividade, com camadas de inquietudes alicerçadas pela Estética do Performativo, para elaborar a noção de poéticas acessíveis e dramaturgias acessíveis como um dos desdobramentos do trabalho criativo e formativo neste grupo.
Downloads
Referências
ABBAGNANO, N.. Dicionário de Filosofia., São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ALBRIGHT.A. C. Choreographing Difference: The Body and Identity in Contemporary Dance. Hanover, NH: University Press of New England, 1997.
ALVES, C. E se experimentassem mais ? contribuições não técnicas de acessibilidade em espaços culturais; 1 ed. Curitiba: Appris, 2020.
BAND, E. Sempre à beira de se tornar outra coisa. Revista Aspas, 12(1), 154-167. (2022). https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p154-167
BLOCH, E. O Princípio Esperança.Vol. I. Rio de Janeiro: Contraponto. 2005
CARVALHO, M. O. G. de. Escuta sensível: protagonismo na educação. 2017. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade de Sorocaba, Sorocaba, 2017.
CARMO, C. E, O. Vocês Bípedes me casam! Modos de Aleijar a Dança como contranarrativa à Bipedia compulsória. Tese Doutorado, Programa de Pós-Graduação Multi-Institucional em Difusão do Conhecimento, Salvador, 213 p. 2024.
FISCHER-LICHTE. E. Estética do Performativo. Tradução Manuela Gomes. Lisboa: OrfeuNegro, 2019.
GALEANO, E. As palavras andantes. Porto Alegre: L&PM, 1994.
LAPPONI, E. Corpo Intruso: uma investigação cênica, visual Corpo Intruso: uma investigação cênica, visual e conceitual. Editora: Casa de Zuleika, eBook Kindle, 2023.
MELLO, A. G. AYDOS, V. SCHUCH, P. Aleijar as antropologias a partir das mediações da deficiência. Horiz. antropol, Porto Alegre, ano 28, n. 64, p. 7-29, set./dez. 2022
MILLER, J. C. A escuta do corpo: sistematização da técnica Klauss Vianna. 1º Edição. São Paulo: Summus, 2007.
MORAES, M. PesquisarCOM: política ontológica e deficiência visual. IN: Morais, M.Exercícios de ver e não ver: arte e pesquisa com pessoas com deficiência visual. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2010.
MOREIRA, R., SANTOS, M. L. M, ROSA, N. S. F., BERTUSSI, D. C., SLOMP JUNIOR, H., MERHY, E. E. Quando corpos dissidentes proclamam seus lugares como corpos diz-sonantes. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2023/Dez). [Citado em 18/11/2024]. Está disponível em http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/quando-corpos-dissidentes-proclamam-seus-lugares-como-corpos-dizsonantes/18996?id=18996
MORAES, M, O. et al . Mulheres, Corpos políticos e subjetividades: Modelo social da deficiência e ativismos. Rev. psicol. polít., São Paulo, v. 24, e24415,2024. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2024000100708&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 nov. 2024. Epub 23-Ago-2024. https://doi.org/10.5935/2175-1390.v24e24415.
PARTYKAY, J. Teatro e Acessibilidade: mediações e práticas com atores e espectadores com deficiência visual. 1.ed. Curitiba: Appris, 2022.
RAPOSO, P. Antropologias, artes e política: engajamentos e encontros. ILUMINURAS, Porto Alegre, v. 22, n. 57, 2021. DOI: 10.22456/1984-1191.118980. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/118980. Acesso em: 18 nov. 2024.
SANTOS, G. C.. Ribeiro D. O que é lugar d e falar?,SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 43, N. ESPECIAL 8, P. 360-362, DEZ 2019. IN: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/3MRGs8LXFfbLmgC6J4gTLcb/?format=pdf&lang=pt
SCIALOM, M. A prática como pesquisa nas artes da cena:discutindo conceitos, metodologias e aplicações. IN: Somáticas, performance e novas mídias. (Org.Fernandes, C. Santana, I,Sebiane, L.) Salvador. EDUFBA, 2022,
TEIXEIRA, C. Deficiência em cena: a ciência excluída e outras estéticas. 2. ed. Natal:OFFSET, 2021.
VIANNA, K. A dança. São Paulo: Siciliano, 2005.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Renata Valério Póvoa Curado, Marilini Dorneles de Lima, Rosirene Campelo dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.