ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NOS ESPETÁCULOS DO GRUPO DE DANÇA DIVERSUS.

Autores

  • Vanessa Helena Santana Dalla Déa Universidade Federal de Goiás
  • Marlini Dorneles de Lima Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCS-v13n1-2024-76047

Palavras-chave:

Performances, Corpos Políticos, Pessoa com deficiência , Práticas Teatrais

Resumo

O acesso à cultura é um direito das pessoas com deficiência visual que muitas vezes se torna impossível por falta de acessibilidade comunicacional nos espetáculos de dança. O Grupo de Dança Diversus da Universidade Federal de Goiás atua desde 2017 com foco em uma dança que atenda todas as pessoas com e sem deficiência. Vem refletindo, discutindo e realizando ações para que a dança seja acessível para os bailarinos e para as pessoas que assistem seus espetáculos. Esse artigo tem como objetivo apresentar as estratégias acessíveis realizadas em três espetáculos de dança do grupo para a inclusão da pessoa com deficiência visual enquanto plateia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva documental que apresenta as estratégias acessíveis de três espetáculos do Grupo de Dança Diversus, sendo um presencial e dois vídeo-danças.  Espera-se com esse artigo dar visibilidade para possibilidades, dificuldades e caminhos encontrados pelo Grupo na busca pela acessibilidade comunicacional. A dança inclusiva pode ser uma oportunidade das pessoas com deficiência visual, tanto bailarinos quanto público, repensarem e ampliarem a inclusão social, o direito à diversidade e a dignidade humana.

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Biografia do Autor

Vanessa Helena Santana Dalla Déa, Universidade Federal de Goiás

Docente da Faculdade de Educação Física e Dança, do Mestrado e Doutorado em Performances Culturais, do Mestrado em Ensino na Educação Básica e Mestrado em Educação Física e do da Universidade Federal de Goiás. Possui graduação, mestrado e doutorado em Educação Física na Universidade Estadual de Campinas. Pós-doutorado em Estudos Culturais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em Performances Culturais pela Universidade Federal de Goiás, estudando formação docente para inclusão. Coordenadora do Laboratório de Práticas Aquáticas, Artes, Movimentos e Inclusão de Goiás Pramigo. Apresenta publicações nas áreas de educação inclusiva, formação docente para inclusão, acessibilidade cultural, síndrome de Down, envelhecimento, práticas aquáticas, dança, educação e educação física. É Artista e bailarina desde 1993. Coordenadora de acessibilidade do Grupo de Dança Diversus. Foi Diretora do Sistema Integrado de Núcleos de Acessibilidade da UFG (2013-2018), presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Motora Adaptada - SoBAMA (2022-2024), diretora científica da Associação Síndrome de Down de Goiás - ASDOWN (2020-2024). Atualmente atua como Representante do Brasil na Federacion Sudamericana de Actividad Motora Adaptada; Membro do Núcleo Interdisciplinar em Envelhecimento UFG. Mãe de pessoa com deficiência. Email: vanessasantana@ufg.br

Marlini Dorneles de Lima, Universidade Federal de Goiás

Docente da Universidade Federal de Goiás (UFG), dos cursos de Licenciatura em Dança e no Programa de Pós-graduação em Artes da Cena, doutora pela Universidade de Brasília (UnB), membro e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Investigação Cênica Coletivo 22, e intérprete-criadora do Núcleo Coletivo 22. Capoeirista do Espaço Cultural Águas de Menino, vinculado ao Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô. Diretora artística do Grupo de Dança Diversus, vinculado ao Laboratório de Práticas Inclusivas PRAMIGO

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Publicado

2025-01-23