REALISMO, FASCISMO E FUGA

Autores

  • Saulo Pinto Universidade Federal do Maranhão - UFMA

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCS-v12n1-2022-66843

Palavras-chave:

Realismo, Fascismo, Linhas de Fuga

Resumo

O artigo se propõe a discutir o fascismo como um poderoso mecanismo de interdição das linhas de fuga para fora do capitalismo. Para isso, busca-se pensar os problemas ideológicos do fascismo, considerando que ele não atua escondendo algo que está latente, mas sua política está manifesta quando distorce a explicação das consequências do capitalismo da causa decisiva para uma causa deslocada. Em seguida, busca-se refletir sobre o realismo do fascismo, em que sua existência, na verdade, é o que permite que as pessoas comuns possam experimentar o delírio como única maneira de viver o realismo do capitalismo. Por fim, pensa-se o “fascismo democrático” como uma variação da repetição do capitalismo.

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Biografia do Autor

Saulo Pinto, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão (2007). É especialista em Sociologia das Interpretações do Maranhão pela Universidade Estadual do Maranhão (2010), mestrado em História Social pela Universidade Federal do Maranhão (2013) e doutorado em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Maranhão (2020). Exerceu o cargo de professor de Teoria Econômica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, entre 2008 e 2014. Desde 2014, é professor de Economia Política do Departamento de Economia da Universidade Federal do Maranhão. Tem experiência intelectual nas áreas de Economia Política; História das Ideias Políticas, Econômicas e Sociais; Filosofia da Economia e Filosofia Política; Marxismo e Psicanálise, Filosofia e Teoria Social. Concentra-se na pesquisa dos seguintes temas: Estado e democracia, desigualdades e injustiças; Fascismo democrático e dominação social; Opressão social, ressentimento e ódio político; Capitalismo e formas de exploração econômica, dominação política e humilhação social; Fantasia, futuro e emancipação; Marxismo, psicanálise e imaginação política; Psicanálise, estranhamento e sexualidade; Economia das emoções e subjetividades; Economia do bem-estar e felicidade. É idealizador e coordenador do Laboratório de Imaginação Política da UFMA.

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Publicado

2022-11-21