EVOLUÇÃO DA DINÂMICA DAS PRESSÕES ANTROPOGÊNICAS SOBRE PAISAGENS NATURAIS DO CENTRO DE ENDEMISMO BELÉM, AMAZÔNIA ORIENTAL

Autores/as

  • Luiz Jorge Bezerra da Silva Dias Universidade Estadual do Maranhão https://orcid.org/0000-0001-9850-4167
  • Gabriel Costa da Costa Universidade Estadual do Maranhão
  • Letícia Moura Ferreira Universidade Estadual do Maranhão
  • Allana Pereira Costa Universidade Estadual do Maranhão https://orcid.org/0000-0001-7458-6540
  • Erick Christofore Guimarães Universidade Federal do Oeste do Pará https://orcid.org/0000-0003-4480-5452
  • Tadeu Gomes de Oliveira Universidade Estadual do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG249668694

Palabras clave:

Região Biogeográfica, Métricas de Paisagem, Geoecologia, Uso da terra

Resumen

As pressões antrópicas na Amazônia brasileira geraram diversos impactos diretos nos sistemas ambientais desse bioma, que rapidamente se transformou em um conjunto de antromas. A Amazônia oriental está totalmente contida em uma região biogeográfica denominada Centro de Endemismo de Belém (CEB). Com 247.635,44 km2, O CEB é um conjunto ecotonal com intensos processos recentes de conversão de áreas nativas em espaços socioeconômicos. Com técnicas de geoprocessamento e realização de trabalhos de campo, objetivou-se analisar a evolução das pressões de uso no CEB durante o período de 1985 a 2020. Os resultados mostram um aumento de 86,39% no número de fragmentos florestais, com redução de suas áreas médias de 0,30 km² para 0,17 km² em 35 anos. Os fragmentos florestais, que em 1985 tinham distância mínima de 200 metros, passaram a ter 500 metros em 2020, um aumento de 250% no período.Houve perda real de 82,58% de florestas contínuas. As áreas protegidas representam apenas 32,54% da Amazônia Oriental, quando deveriam ser entre 50 e 80% segundo as leis vigentes. O CEB, apesar de sua importância biogeográfica e ecológica, configura-se atualmente como de alto controle humano e demanda por esforços dos advindos de setores públicos e privados para a restauração ecológica.

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Biografía del autor/a

Luiz Jorge Bezerra da Silva Dias, Universidade Estadual do Maranhão

Bacharel em Geografia e Mestre em Sustentabilidade de Ecossistemas, ambos pela Universidade Federal do Maranhão. Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia (Rede BIONORTE), Universidade Federal do Maranhão, na área de concentração em Biodiversidade e Conservação - Linha: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade. Desde 2007, é Professor de Geografia Fisica da Universidade Estadual do Maranhão.

Gabriel Costa da Costa, Universidade Estadual do Maranhão

Bacharel em Geografia formado pela Universidade Estadual do Maranhão. Desenvolve pesquisas vinculadas ao Centro de Endemismo Belém junto ao Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto da mesma Instituição.

Letícia Moura Ferreira, Universidade Estadual do Maranhão

Bacharel em Geografia pela Universidade Estadual do Maranhão. Discente regularmante matriculada no Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Geografia e Dinâmica do Espaço pela mesma Instituição.

Allana Pereira Costa, Universidade Estadual do Maranhão

Bacharel em Geografia formada pela Universidade Estadual do Maranhão. Mestre em Geografia e Dinâmica do Espaço pela mesma Instituição. Atualmente desenvolve pesquisas junto ao Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto vinculado ao Departamento de Geografia da mesma Instituição.

Erick Christofore Guimarães, Universidade Federal do Oeste do Pará

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Mestre em Biodiversidade e Conservação, pela Universidade Federal do Maranhão. Doutor em Biodiversidade e Biotecnologia pela Rede Bionorte, pela mesma Instituição. Atualmente é pesquisador da Universidade Federal do Oeste do Pará junto ao Programa de Pós-Graduação Sociedade Natureza e Desenvolvimento.

Tadeu Gomes de Oliveira, Universidade Estadual do Maranhão

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Maranhão. Mestre em Wildlife Ecology and Conservation pela University of Florida e doutorado na mesma área pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), pesquisador/assessor científico do Instituto para Conservação dos Carnívoros Neotropicais (Pró-Carnívoros) e da Pró-Vida Brasil.

Publicado

2023-12-05

Cómo citar

DIAS, L. J. B. da S.; COSTA, G. C. da; FERREIRA, L. M.; COSTA, A. P.; GUIMARÃES, E. C.; OLIVEIRA, T. G. de. EVOLUÇÃO DA DINÂMICA DAS PRESSÕES ANTROPOGÊNICAS SOBRE PAISAGENS NATURAIS DO CENTRO DE ENDEMISMO BELÉM, AMAZÔNIA ORIENTAL. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 24, n. 96, p. 212–233, 2023. DOI: 10.14393/RCG249668694. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/68694. Acesso em: 23 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos