A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO JOVEM CAMPONÊS: EXPECTATIVAS NA ESCOLA RURAL DA LOCALIDADE DE BOM RETIRO, MUNICÍPIO DE PIRACEMA – MG
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG206941003Palabras clave:
Educação Camponesa, Escola Rural, Paisagem Rural, Êxodo Rural.Resumen
Num contexto urbano industrial capitalista, as escolas do campo são fechadas e seus prédios abandonados e/ou demolidos. Este trabalho desenvolvido na área de educação camponesa busca refletir sobre o papel das escolas rurais como mecanismo de construção da identidade local e expectativas do jovem camponês e de suas comunidades. Atualmente a saída do jovem do campo para a cidade ainda tem sido uma realidade constante e, no município de Piracema, estado de Minas Gerais, não é diferente. A questão central a ser apresentada e discutida neste artigo vem repensar a inserção do contexto escolar rural no âmbito do ensino das ciências socioambientais e humanidades e a especificidade da educação rural enquanto elemento para se problematizar a saída do jovem camponês para a cidade, seja por falta de expectativas, ou pelo objetivo de terminar seus estudos. A metodologia utilizada foi: pesquisa bibliográfica e documental, trabalhos de campo e entrevista semiestruturada. O presente trabalho analisa as contribuições e desafios do ensino nas escolas rurais do município mineiro de Piracema, tendo como referência à Escola Municipal “Geraldo Ferreira das Chagas”, localizada no povoado do Bom Retiro, que ainda reproduz indiretamente ideias culturais urbanas influenciando o processo de construção da identidade do jovem camponês.
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